Desde 2014, a equipe da MOTOR SHOW se reúne para analisar todos os modelos à venda no Brasil e eleger a melhor compra em diferentes categorias. Nossas escolhas mesclam critérios objetivos, como preço, mecânica, tecnologia e equipamentos, a outros mais subjetivos, como design, dirigibilidade e prazer ao volante – resultados de nossa experiência com os carros em testes realizados e no uso cotidiano.
Com menos lançamentos, culpa da crise econômica e da pandemia, com a consequente crise de fornecimento de chips, adiamos esta oitava edição do prêmio: em vez de janeiro, chegamos em maio. E expandimos o período de análise: concorreram os modelos que chegaram ao mercado em nova geração ou com modificações relevantes entre 1o de janeiro de 2019 e 31 de março de 2022.
Para concorrer, os carros precisam ter sido avaliados pela equipe da revista. Elegemos os campeões após discussões entre nossa equipe de especialistas, escolhendo-os de acordo com o que procura o consumidor de cada categoria. Se nas categorias de entrada priorizamos custo-benefício, consumo e critérios mais racionais, em outras preferimos luxo, potência e prazer ao volante, por exemplo.
E, como o mercado automotivo está em constante mutação, seguindo tanto tendências globais quanto preferências locais, algumas categorias sempre precisam ser “ajustadas”. Na edição passada, híbridos passaram a disputar diretamente com os modelos a combustão; agora, os elétricos ganharam espaço. Por serem muito mais caros e terem enormes diferenças conceituais e práticas, não concorrem com os demais modelos. Mas, como a oferta se ampliou, não colocamos todos no mesmo balaio: separamos a categoria por valor (até R$ 300 mil, ou acima disso). Também criamos a categoria Esportivo Elétrico, já que os incrivelmente rápidos carros a bateria podem ganhar no 0-100 km/h daqueles a combustão, mas não têm aquele ronco (natural) do motor, as trocas de marcha e todo o prazer mais analógicos dos modelos tradicionais.
Essas novas categorias substituíram duas outras, que foram extintas devido ao desinteresse do consumidor. Se na edição passada da compra do Ano eliminamos a categoria Hatch Médio, na qual o Cruze Sport6 venceu sem concorrentes (e segue à venda; leia na página 8), este ano, com a aposentadoria do Honda Fit, eliminamos a Monovolume, na qual resta apenas outro Chevrolet, o Spin. Outra categoria que acabou por causa dos SUVs foi a Sedã Grande, que incluía os modelos de marcas generalistas – Honda Accord, Toyota Camry, Volkswagen Passat e Hyundai Azera estão “em falta” ou fora de linha. Mantivemos, assim, 22 premiados.
Já as picapes são divididas agora em Picape Média, que inclui apenas caminhonetes com cabine dupla e carroceria sobre chassi, e Picape Monobloco, na qual concorrem modelos de diferente portes, mas que têm em comum a construção de “carro normal”. Entre os esportivos, concorrem aqueles com mais de 300 cv. Todos os modelos são analisados em toda a gama oferecida, das versões de entrada às topo de linha.
Neste ano, tivemos concentração um pouco menor de prêmios: as mais premiados foram Mercedes e Ford, com três prêmios cada, seguidas de Honda, Toyota, Audi, Fiat e Volvo, com dois vencedores cada, enquanto Renault, Hyundai, Porsche, Peugeot e Chevrolet conquistaram uma categoria. Vamos aos vencedores!
PS: preços do início de maio, com validade nacional (exceto SP)
O prêmio Compra do Ano indica, entre as novidades do mercado, quais as melhores opções. Ao lado, alguns dos vencedores: Hyundai Creta, Ford Mustang Mach-1, Chevrolet S10, Peugeot e-208 e Volvo C40
Zen
Intense Intense Pack Biton Outsider
Os melhores carros em 22 categorias
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