(00:00:06) De volta ao nosso noticiário local a gente tem mais uma decisão do tribunal de justiça do Paraná que anula a condenação de Marcos prostituta. E tem os detalhes pra gente ou Angeles fire é um daqueles casos intermináveis da justiça brasileira. Já foi analisada inclusive pela comissão interamericana de direitos humanos e temos aí várias decisões relacionadas a esse caso e mais uma vez terceira vez. Aqui temos o julgamento anulado. O Marcos prostituta que foi acusado pela morte do camponês Sebastião Camargo em mil novecentos e noventa e oito em Marilena na região noroeste do Paraná essa decisão mais recente por três votos a dois. Foi publicado na última quinta feira pela segunda câmara criminal. Foi a terceira vez que o júri popular do ex presidente da união democrática rua ruralista foi revogada pela justiça. Em decisão dividida os desembargadores acolheram a tese da defesa de prostituição segundo os advogados durante o julgamento realizado em junho de dois mil e vinte um. O ministério público descumpriu o código de processo penal ao fazer referências às condenações anteriores por acusado esse tipo de manifestação é proibida porque pode impactar indevidamente a decisão dos jurados. Sebastião Camargo foi morto com um tiro na cabeça aos sessenta e cinco anos durante um despejo ilegal de um acampamento onde trezentas famílias assentadas viviam e produziam. Além do agricultor morto outras dezessete pessoas ficaram feridas incluindo crianças testemunhas relatam que a barbárie foi executada por uma milícia desarmados. Os agricultores não ofereceram resistência e Sebastião que tinha dores na coluna não conseguia ficar deitado de barriga pra baixo como ordenavam os jagunços e por isso teria sido executado por Marcos. Prostituir pra evitar ser reconhecido foi o segundo recurso de Marcos por chega ao contestar a sentença pela primeira vez. Ao contestar a terceira sentença pela primeira vez a primeira câmara criminal do TJ decidiu manter o veredito do júri por entender que as referências feitas pela promotoria estavam no limite do que permite o código de processo penal. Com essa negativa da primeira câmara ele recorreu novamente ao TJ a desembargadora Priscila plástico passado relatora do recurso na segunda câmara manteve o entendimento e foi seguida pelo desembargador Jocelito Sé. Mas outros três magistrados votaram de forma divergente e decidiram então pela anulação. Dessa condenação diante da primeira condenação de Marcos profissional em dois mil e dezesseis o conselho nacional de direitos humanos haviam considerado decisão histórica. Mas comemorou cedo demais não é porque depois vieram essa sequência de anulações segundo a comissão pastoral da terra. Um dado bastante relevante e que constantemente vem à tona sempre em casos como esses é de que apenas seis por cento das mortes de agricultores com envolvimento de latifundiários são investigadas no Brasil. Seis em cada cem mortes. São investigadas e a morosidade do julgamento relacionado ao assassinato de Sebastião Camargo chama a atenção e é um caso emblemático o pra justiça porque existem cinco testemunhas oculares. Esse caso como nós dissemos já foi tema em dois mil e nove de uma análise da comissão interamericana de direitos humanos e esse órgão vinculado à OEA a organização dos estados americanos determinou. Quatorze anos atrás eu estava brasileiros se comprometesse a investigar de maneira séria imparcial e exaustiva pra determinar a responsabilidade de todos os autores das.
Tribunal de Justiça do Paraná anula a condenação de Marcos Prochet