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MORAES
DEMETERCO
Em campanha, a então oposição prometeu pedágio a R$5. Agora enquanto situação, acata o formato que até então criticava, deixando a ver navios, além dos paranaenses, os parlamentares do seu próprio partido. E mais uma vez, o Paraná paga a conta do enriquecimento de pedageiras. cães ladram, a caravana passa”. Mas, desta vez, quem desfila – pisoteando os interesses do Paraná – são os próprios cães, enquanto a caravana paga o pedágio mais caro do Brasil.
A expressão popular diz que “enquanto os
Os três países relacio-
de vigorante nos mesmos. A Venezuela detém os mais ricos lençóis petrolíferos do mundo, superiores aos da Arábia Saudita. do século passado era um dos países de melhor padrão de vida do planeta, exportava trigo e carne para o mundo. Neutra durante a Segunda Guerra Mundial abastecia até o Eixo destes produtos, e encheu-se de divisas. Hoje humilha-se pedindo uma moeda única para desviar-se do A Argentina na década de 20
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Opinião
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Gazeta do Paraná
Pedágio: a caravana ‘ladra’
dólar que não tem. Cuba antes da revolução não vivia só de charutos e cana de açúcar. Seu povo tinha acesso a benefícios do mundo civilizado como automóveis, televisores, remédios, papel higiênico, shampoo, sabonetes, etc. E hoje, os que ficaram no país, vivem em perfeita igualdade na pobreza. pelo menos tinha o turismo e cassinos, e os americanos despejavam dólares na ilha. Havia convivência com a máfia americana, aspecto negativo da época, mas não se abandonava o país em massa. Estes exemplos mostram como se empobrecem
gazeta do paraná I Quinta-feira I 8 de Junho de 2023 Global 9
Não é de hoje que o
mento do perímetro urbano para expandir a cidade. Esse desejo frenético do prefeito em manobras conjuntas com o legislativo, beneficia em primeiríssimo lugar os proprietários de fazendas no entorno da cidade que com a chegada do perímetro urbano vão no mínimo quintuplicar os valores de suas propriedades, criando grandes loteamentos para especulação imobiliária. os sem teto e moradores de ocurança global, o meio ambiente até questões de saúde. Embora o G7 não seja propriamente uma Organização Internacional com secretaria permanente, o grupo trabalha em colaboração estreita com organizações formais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). convidados extra – esses convites ficam a cargo do país anfitrião, o Japão neste ano – junto da Austrália, Índia, Coreia do Sul, Vietnã, Indonésia, Comores (para representar a União Africana) e Ilhas Cook (para representar as Ilhas do Pacífico). Essa é, certamente, uma tentativa japonesa, de dar à reunião uma amplitude mais global e menos ocidental – o que faz muito sentido na perspectiva das Relações Internacionais. Além disso, os convidados deste ano refletem a necessidade da comunidade internacional de dar respostas mais amplas a desafios coletivos – como a guerra na Ucrânia, condenada por quase a unanimidade do planeta, à exceção da Rússia, Síria, Nicarágua, Coreia do Norte e Belarus. do para o encontro desde 2009, pode aproveitar a ocasião para reforçar uma política externa A demonstração nítida de que prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PSC), propõem o aupações são deixados de lado é observada nas tratativas do executivo e legislativo que até hoje não apresentaram propostas de contrapartida nos grandes projetos habitacionais e de loteamentos em curso sobre o solo cascavelense. Ora, se a administração pública aprova o aumento da extensão do perímetro, leva vias públicas, energia, água postos de saúde, escolas, policiamento etc, porque não exigir um percentual mínimo dessas áreas para prédios populares ?. Encher os bolsos dos grandes proprietários sem pedir nada em troca, demonstra a intensão de dar prosativa – o que estava em falta nos últimos anos. O presidente Lula da Silva teve 11 reuniões bilaterais, tendo se reunido com líderes da França, Austrália, Comores, Canadá, Japão, Índia, Indonésia, Vietnã e Indonésia. É certamente muito positivo que tenhamos discussões abertas com essas nações: algumas, nossos maiores parceiros comerciais; outras, mercados potenciais para os produtos brasileiros. postura brasileira em relação à Ucrânia. O atacado país europeu vem contando com a solidariedade e o apoio de boa parte do planeta, incluindo os maiores compradores globais dos produtos brasileiros. O presidente Lula não apenas não se reuniu com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky, como chegou a insinuar, mais uma vez, que a Ucrânia – país atacado – é tão culpada pela guerra quanto a Rússia – país que empreende uma guerra de agressão contrária aos preceitos do Direito Internacional. para discutir a guerra, e sim a paz, a mensagem do presidente Lula da Silva acabou sendo vista internacionalmente como muito mais pró-Rússia do que pró-paz. Certamente a discussão sobre o fim das hostilidades é necessária, mas não nos terA decepção, no entanto, foi a seguimento a construção apenas de bairros para as classes A e B, privilegiando as áreas nobres e amontoando ainda mais os humildes nas periferias. Essa decisão política é no mínimo reeditar o massacre imposto a classe trabalhadora que continuará pegando ônibus para atender aqueles de vida confortável em seus condomínios luxuosos. Serão milhares de lotes neste novo perímetro urbano e certamente alguém está levando vantagem gorda na revolução urbanística, sem evidentemente a contrapartida para os mais pobres.
mos de Putin, lado para o qual a política brasileira parece se inclinar. Mais do que isso, essa é a segunda ou terceira vez em que o Brasil, um importante player do cenário global, dá esse confuso recado pró-Putin. Com isso, acabamos do lado oposto não apenas dos nossos maiores parceiros, mas também de boa parte do mundo. paz, mais do que condenar a guerra, é necessário ouvir ambos os lados e, em especial, o lado agredido. Tanto o Brasil quanto Índia e China parecem ignorar que a Ucrânia teve sua integridade territorial violada. Uma vez que já se reuniu com Putin, a neutralidade pede que Lula tivesse se encontrado com Zelensky. vou o tom das críticas a Biden e aos EUA, afirmando que os estadunidenses não ajudam o fim do conflito ao criticar Putin e falar sobre sanções. O que o presidente brasileiro parece esquecer é de que, até aqui, a Organização das Nações Unidas e a Ucrânia contabilizaram mais de 70 mil crimes de guerra cometidos pelos russos, o que inclui tortura, assassinatos de civis, sequestro de crianças e estupros. É possível alcançar a paz sem sancionar ou penalizar aqueles que perpetram tais barbáries?
Neste ano, o Brasil é um dos O Brasil, que não era convidaAo afirmar não ter ido ao G7 Para construir e restaurar a Além disso, Lula da Silva ele-
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e-mails
Certeza da impunidade
*Natural de Maringá – PR, jornalista, apresentador de TV, publicitário, formado em Marketing, pós graduado em Gestão Pública com ênfase em
Pobreza
l Na edição de hoje a Gazeta do Paraná relata
Antenor
países. Do outro lado do mundo assistimos o enriquecimento da China comunista, não por ser comunista, mas por ter aprendido a lição capitalista da sociedade de mercado. E assim retiraram 500 milhões de seres humanos da pobreza. camente que o socialismo não cria riqueza, destrói a iniciativa do ser humano, que não sobrevive sem o aparato totalitário, etc. Quando o Estado fornece tudo, o cidadão está entregue ao mesmo em tudo. A América hispânica está sob processo de involução, com o atraso em funções de governo.
Pacaembú
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Editorial
*Advogado, desembargador aposentado e ex-juiz eleitoral
Marcos Formighieri
cascavel
Respostas I
Mas a euforia pela aprovação da indecência e a certeza da impunidade para gozar dos “benefícios” dela decorrentes, é tamanha que até a cautela com o que se fala está sendo deixada de lado. Para justificar a certeza na impunidade, dão como exemplo a condenação do prefeito Leonaldo Paranhos, por improbidade e enriquecimento ilícito que se encontra em grau de recurso no TRF4 a vários anos e vai acabar prescrevendo, pois “providencias” são tomadas todos os meses, para que o processo fique na gaveta até prescrever. Bem agora a esperança de que o TRF 4 julgue, se renova, pois há nova relatora no caso e o Ministério Público, que alguns, dentro da Câmara Municipal e gabinetes na Prefeitura de Cascavel dizem que tudo pode ser acertado, não está para brincadeiras, assim como não foi brincadeira a sentença que condenou Leonaldo Paranhos em Curitiba. Afinal aproveitar-se de entidade que protege atende e ajuda deficientes é o cúmulo da falta de caráter A Gazeta do Paraná foi atrás de respostas junto ao Governo do Estado, Ministério Público do Paraná e Tribunal de Justiça do Paraná. Quanto ao Governo, recebemos a informação de que o Governador, Carlos Massa Ratinho Júnior estaria em agenda de governo e que não poderia atender a imprensa. Um e-mail foi repassado para que a reportagem enviasse o questionamento acerca da situação citada acima, mas até o momento, não recebemos resposta. O Ministério Público e o Tribunal de Justiça, por telefone, também fizeram o pedido para que a solicitação de resposta fosse feita via e-mail. Encaminhamos o pedido de O MPPR repassou por meio de nota, que só se manifestará sobre o caso após detalhada análise de toda documentação. Confira a nota: “O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo da Região Oeste (Gaema), instaurou Inquérito Civil para averiguar a regularidade do Plano Diretor de Cascavel e somente se manifestará acerca de eventuais medidas judiciais ou extrajudiciais, após detalhada análise de toda a documentação que envolve os respectivos projetos de lei em trâmite perante a Câmara Municipal de Cascavel.”
Respostas III
Quanto ao Tjpr, recebemos a seguinte resposta: “ O Tribunal de Justiça do Paraná (Tjpr) não tem autorização legal para comentar decisões. O presidente da Corte paranaense não fica a par de todos os processos. Caso essa situação seja judicializada podemos procurar o número do processo e encaminhar as decisões depois de proferidas, se não houver sigilo. Neste caso será preciso aguardar o MP, não se se já existe alguma coisa protocolada na justiça”.
Vereadores ‘descansados’
Respostas II
Depois de aprovar o Plano Diretor, os vereadores de Cascavel agora descansam aliviados no feriadão de Corpus Christi, já que a Câmara de Cascavel estará fechada durante o feriado. A Câmara Municipal de Cascavel terá ponto facultativo no feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira (08), e também na sexta-feira, dia 09. As atividades normais serão retomadas na próxima segunda-feira (12).
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Mercês
o estado fosse vítima de mais um contrato de concessão que, por décadas, condenasse o povo a pagar uma das mais altas tarifas de pedágio do país. Entre reuniões, audiências públicas e muita articulação, tudo o que restou foi um modelo que, além de não garantir obras, nos joga à forte possibilidade de tarifas ainda mais altas, sem contar o aumento expressivo no número de praças de pedágio.
Quem vê de fora, nem consegue enxergar
C OISAS LAMENTÁVEIS e condenáveis estão sendo di-
acontecendo um “festim diabólico” para a população de Cascavel. A certeza de impunidade naqueles locais, da parte de seus membros é tão grande, que chegam a menosprezar autoridades como promotores, juízes e até delegados, quando trata-se da ação em curso para investigar todo o processo que redundou no desastrado imoral e daqui a pouco ilegal projeto do novo Plano Diretor e o consequente aumento do perímetro urbano da cidade, para beneficiar e entesourar uns poucos especuladores imobiliários, “amigos” do prefeito e de vereadores e prejudicar a população na sua grande maioria. Ali, se fala que tudo tem e pode ser “acertado”. Senão em Cascavel, com certeza em Curitiba a começar pelo chefe do Ministério Público, amigo de muitos políticos. Por isso, não há nenhuma preocupação com o Ministério Público em primeira instância. Também não há preocupação com a Justiça, pois se houver condenação o Tribunal vai reformar a decisão. Será que vai. Já quanto à polícia, dizem abertamente que o governador e os deputados de Cascavel darão conta do recado. Isto é cúmulo da imoralidade, do desprezo pela lei, a ética, a moral ou qualquer outro atributo que falta a maioria dos vereadores de Cascavel e ao prefeito. Aprovarem a indecência que é o Plano Diretor e o aumento do perímetro urbano e ainda debocharem de promotores, juízes e policiais, certos de que não serão punidos, são gestos e palavras criminosas. Quem está dizendo estes absurdos, pensa que pode medir nossos juízes, promotores e policiais com a sua régua. Engana-se, pois estas pessoas são sérias, honestas e dedicadas à justiça à causa pública e ao cumprimento da lei. Ou alguém tem dúvidas de que após um notório especulador imobiliário, entre outras atividades desconhecidas da maioria, vir a Cascavel a afirmar que vai “ajudar” vereadores que aprovarem o indecente novo Plano Diretor, não seria investigado. Sabem o nome disto, corrupção.
tas e ouvidas em gabinetes na Prefeitura e na Câmara Municipal de Cascavel, na festa que decorreu após a aprovação do indecente novo Plano Diretor. Ali está
Cascavel aumenta o perímetro urbano sem contrapartida
a liberação de mais um lote para concessão de pedágio em rodovias no Paraná. Também com promessa de benefícios e mais benefícios, entre obras e “tarifas mais baixas” que, sabemos bem, não passam – justamente – de promessas, o que significa que não existem garantias. o tamanho do esforço de parcela do povo paranaense para evitar que, mais uma vez,
OG7, grupo que reú-
ganização informal criada em 1975, como G6, que passou a incluir o Canadá em 1976 – além dos membros originais: França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. O objetivo do grupo é sempre promover e incentivar a cooperação econômica, política e de segurança entre seus membros, além de discutir questões globais de interesse comum. Embora o peso econômico do grupo tenha diminuído – de cerca de 50% do PIB global em 1990 para pouco menos de 30% hoje – seus poderes político e militar são inegáveis. anualmente, os líderes dos países do G7 debatem e coordenam ações em uma variada gama de assuntos, que vão desde o comércio internacional, a seguEm reuniões que ocorrem ne as sete economias mais avançadas do mundo, é uma or-
A volta do Brasil ao encontro do G7
respostas a ambos os órgãos.
É fato comprovado histori-
*Doutor e mestre em Internacional iz ação e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP)
nadas como pobres foram empobrecidos pela mentalida-
curitiba
LOPES NYEGRAY
* Colunas assinadas e artigos
João Alfredo
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Carlos
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