Folha de Londrina, sexta-feira, 07 de julho de 2023
fm]
(Gfolhadelondrina (43) 99869-0068
a
(8 geralgafolhadelondrinacombr Vacina contraadengue)j jáé ofertada em clínicas e farmácias Jéssica Sabbadini Especial para a FOLHA O imunizante contra a dengue já está sendo comercializado em clínicas privadas de vacinação e em redes de farmácias de Londrina. A reportagem consultou a disponibilidade e os valores em cinco estabelecimentos, sendo que em apenas três há doses da vacina.
Os preços variam de R$ 339 a R$ 427.
Chamada de Qdenga, a vacina é produzida pelo laboratório japonês Takeda e pode ser utilizada em pessoas de 4
a 60 anos. É indicada tanto para quem já teve a doença quanto para quem nunca se contaminou.
O imunizante é feito com o vírus vivo e atenuado da dengue e protege contra os quatro diferentes tipos da doença.
O esquema vacinal é composto por duas doses, sendo que a segunda deve ser administrada três meses após a primeira.
De acordo com o relatório do laboratório Takeda, com base em 19 estudos divididos em três fases, a vacina preveniu 80,2% dos casos de dengue sintomática 12 meses após a vacinação.
Gustavo Carneiro O imunizante é feito com o vírus vivo e atenuado da dengue e protege contra os quatro diferentes tipos da doença Em Londrina, a vacina contra a dengue está disponível na Farmácia Panvel nas unidades da avenida Higienópolis e da rodovia Mábio Palhano Gonçalves.
De acordo com uma atendente, se o cliente comprar apenas a primeira dose, vai pagar R$
410,11; caso compre a primeira e a segunda, cada uma sai por R$339. Esses valores são válidos até domingo
Por meio de consulta ao site da rede de farmácias Nissei, é possível verificar que o imunizantes está disponível por R$
427 na unidade da avenida Bandeirantes.
A vacina também é ofertada na Clínica de Imunizações Dr.
Baldy, por R$ 425 a dose. As redes Droga Raia e Vale Verde ainda não têm a vacina disponível nas unidades de Londrina e região. Para receber a vacina, é necessário fazer o agendamento prévio nesses estabelecimentos.
O imunizante também está disponível na Clínica de Vacinas da Unimed por R$ 425 e o atendimento é feito por ordem de chegada.
A enfermeira Naiara Baldy Rafihi explica que o imunizanZ te só é contraindicado para pessoas que têm alguma doença autoimune, gestantes e mulheres que estão amamentando. Segundo ela, as principais reações são dor no local da aplicação e de cabeça, mas que a maioria dos pacientes que já receberam a vacina na clínica em que ela trabalha não relatou sintomas.
“Normalmente, as vacinas levam 15 dias para criar a proteção, já em relação a essa, o que temos visto em bula é que ela leva 30 dias para criar esse processo de anticorpos”, explica Rafihi. Segundo ela, o efeito total é visto após a segunda dose, que é chamada de manutenção.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já aprovou a vacina, mas que para ser distribuído pelo SUS o imunizante precisa passar pela análise da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias)”. De acordo com o texto, até o momento a empresa não enviou solicitação de incorporação do imunizante para a análise da Conitec.
A Secretaria Municipal de Saúde não retornou o pedido de entrevista.
TJnega habeas corpus de médico suspeito de abuso sexudil Douglas Kuspiosz Especial para a FOLHA O TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) negou o pedido de habeas corpus do ginecologista Felipe Sá, 40, que está preso desde 15 de junho suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Maringá (Noroeste). As investigações do caso começaram no início do ano, quando três mulheres denunciaram o profissional à polícia.
Na decisão, a desembargadora Maria José de Toledo Marcondes Teixeira, da 5º Cámara Criminal, sustenta que a prisão temporária “faz-se impositiva diante da imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito policial”.
Pois conforme pontuado pelo magistrado a quo a medida é indispensável para possibilitar a localização de fontes de provas e garantir a continuidade das investigações, haja vista que presentes relevantes elementos indiciários da existência de outras vítimas e receios de prestarem declarações em desfavor do investigado”,
acrescenta a desembargadora.
O delegado Dimitri Tostes,
que é responsável pelo caso,
disse à FOLHA nesta quintafeira que já foram ouvidas
34 vítimas desde o início do inquérito. Agora, a PCPR (Polícia Civil do Paraná) está na fase final das oitivas e deve avaliar se solicitará a prorrogação da prisão temporária. “Creio que sim, porque tem algumas coisas para serem feitas, ainda, e o prazo
[de 30 dias] está vencendo.”
Tostes destaca que o ginecologista deve ser ouvido pela polícia em 15 ou 20 vinte dias,
após a conclusão das diligências. A Polícia Civil também aguarda a perícia dos objetos apreendidos no consultório médico - computador, pen drive ecelular.
ENTENDA Em entrevista à FOLHA em junho, o delegado afirmou que
“os supostos crimes eram praticados no interior do consultório médico”, em sua maioria contra pacientes, mas que duas ex-alunas também teriam sido vítimas. “Existe uma linha de atuação, são práticas bem semelhantes em relação a cada vítima”, disse à época, acrescentando que os relatos vão de
2017 até o fim de 2022.
Os crimes apurados são estupro de vulnerável tentado, violação sexual mediante fraude e importunação sexual consumada e tentada.
Segundo informações da plataforma Lattes, Sá é formado em medicina pela UFG
(Universidade Federal de Goiás) e possui mestrado em Saúde Pública pela USP (Universidade de São Paulo), além de especializações pela UEM (Universidade Estadual de Maringá). Ele atuou como professor na área em duas instituições de ensino de Maringá.
A reportagem entrou em contato com a defesa do médico e solicitou uma posição sobre a decisão do TJ-PR. No entanto, não obteve resposta até o fechamento da edição.
CONSELHO O CRM-PR (Conselho Regional de Medicina do Paraná) afirmou, em nota, que “instaurou procedimento sindicante ex officio para apurar denúncia veiculada nos meios de comunicação de possível desvio ético cometido pelo médico Felipe Sá Ferreira (CRM-PR 28.546)”.
“Como determina o Código de Processo Ético-Profissional,
o trâmite ocorre sob sigilo, assegurando-se os requisitos de contraditório e ampla defesa.
O referido médico está regularmente inscrito no Paraná desde fevereiro de 2011”, completaanota.
As denúncias ao conselho podem ser feitas através do site do órgão
49025.shtml).
[ Q pressreader PressReader.com +1 604 278 46%
Copy w.
PRINTED AND DISTRIBUTED BY PRESSREADER
TJ nega habeas corpus de médico suspeito de abuso sexual
2|24