(00:00:10) Tema fundamental pra gente discutir aqui no balanço geral e para aprofundar este tema. Tão importante que o beijei recebe aqui no estúdio a desembargadora Ana Lúcia Lorenço que é coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar desembargador um prazer tê lo aqui no estúdio. Muito obrigado pela sua presença é um desafio tentar mudar a mentalidade dos homens com uma mentalidade que foi construída desde a infância desde o menino. Numa sociedade que a gente sabe muito machista como é que funcionam esses grupos reflexivos como é que os homens chegam até eles é por livre espontânea vontade é por decisão judicial como funciona. Boa tarde agradeço imensamente a oportunidade o convite estou aqui representando a coordenadoria estadual da mulher em situação de violência doméstica. E familiar o tribunal de justiça do Paraná e realmente de dentre as várias políticas públicas que são articulados pela nossa coordenadoria dentre elas está. A relativa aos formação dos grupos reflexivos para autores. De violência doméstica familiar como que funciona é essa. Política pública é determinada pela lei Maria da Penha então não foi criada pelos magistrados não falei foi criado e procurei o judiciário a lei determina que assim seja. Então em três momentos processuais os homens é são obrigado a comparecer nessas reuniões. De grupos reflexivos. Quando é concedida a medida protetiva de urgência. Pode de uma segunda oportunidade quando a concessão da liberdade. Por relaxamento da prisão em flagrante ou revogação da prisão preventiva e quando ocorre a sentença condenatória pelo crime de violência doméstica ou nesses três momentos o magistrado determina que esse homem compareça à. No mínimo oito reuniões periódicas né. Em que o lado nesse momento haverão dinâmicas na dinâmicas realizados por profissionais técnicos habilitados assistentes sociais. É psicólogas. Vão reunir esses homens no sentido de reeducá los né criar dinâmicas pra que eles. É entendo. Realmente a conduta que eles praticaram né se responsabilize pela sua conduta. E também promova uma transformação no comportamento desses homens isso tem se mostrado efetivo há estatísticas em relação a isso esse tipo de programa de conscientização pra tentar mudar a mentalidade dos homens. É é tem tido efeito assim nossa temos relatos é de vários magistrados que atuam há muito tempo com essas dinâmicas. Porque nós tínhamos uma solução de continuidade no pico da pandemia isso não é a reunião dos grupos acabou de ser interrompida retomamos depois de encerrar de isolamentos social e agora nós estamos colhendo esses levantamentos. É esses dados são colhidos lá na ponta e todas as comarcas que atuam nesse enfrentamento e que realizam é essa dinâmicas. Além de poder judiciário também ao ministério público realiza também a reuniões de grupos os desfiar hoje tens cerca de cinquenta e cinco grupos formados. E existem relatos de que é a reincidência daquele ano em relação àqueles homens que participaram dessas reuniões dos grupos é não chega a um ou dois por cento. Para eles de volta nesse dia um o dois por cento de envergadura você falou primeiro que essa situação obrigatória não há possibilidade do voluntariado pra assistir isso em outro momento. Enquanto as das comarcas nós já temos esse tipo de serviço é realmente é o homem não é faculdade numa faculdade é obrigatória não é a hora que ele quer é obrigatório que ele compareça quando determinado pelo magistrado a todas as reuniões. Dos grupos. É nós temos cinquenta e cinco grupos em todo estado formado em todo estado é hoje nós somos os cento e sessenta e três comarcas então o desafio muito grande nós vamos dobrar esse número não é. E qual é a dificuldade em dificuldades nós precisamos de mais profissionais habilitados que conheço como trabalhar junto esses grupos não precisamos de. É assistentes sociais psicólogos e pedagogos e pra isso nós filmamos recentemente o convênio com a c compara com a federação dos conselhos da comunidade. Que atuo em todas as comarcas e prestam auxílio círculo nas execuções de pé.
Desembargadora Ana Lúcia Lourenço discorre sobre como homens chegam aos grupos reflexivos