(00:02:03) Esse aqui é a comunidade nova ilha que fica às margens do rio Barigui e da rodovia do Xisto. Cento e sessenta e cinco famílias moram nessa ocupação irregular. Uma decisão da justiça deu prazo de dois anos para que todas elas sejam realocados pela prefeitura de Curitiba para os moradores é uma espera de angústia e incerteza. As lembranças são de um tempo em que a própria casa não era um lar tinha água luz tudo só que não entrava cara não tinha ônibus perto. Do carteiro a carta ficava lá em cima na casa dos o touro era uma área de risco há cinco anos a vida. Finalmente mudou essa é a causa da Roseli a dona de casa de vocês. Senta em cinco anos foi uma das beneficiadas por um programa da Cohab ela conta que começou a pagar as parcelas da casa só no ano passado tudo muito diferente do lugar onde ela morava antes. A casa uma casinha boa né de material tudo com boa estrutura toda. Foi aqui no bairro pilarzinho que a Dona Roseli viveu por vinte anos a casa dela ficava nesse espaço que desde dois mil e vinte abriga um bosque eram cento e cinquenta e seis famílias que viviam aqui em condições precárias. Em uma área de preservação ambiental todas foram transferidas pra moradias Maringá que fica mais ou menos sete quilômetros daqui mas essa mudança não foi tão rápida de acordo com a Dona Roseli foram mais ou menos dez anos. Desde o primeiro contato da Cohab até que eles recebessem as novas casas a área que já abrigou tantas famílias em situação de pobreza hoje está. Ele está em situação de pobreza hoje está recuperada ganhou área de passeio parquinho e árvores uma decisão do tribunal de justiça do Paraná determina que uma ação parecida seja feita no lugar onde fica a comunidade nova ilha. A ocupação irregular está às margens do rio Barigui e da rodovia do Xisto no limite de Curitiba com araucária mas o prazo para que as famílias sejam relocadas. É de dois anos depois a prefeitura deve demolir os imóveis e limpar tudo em até sessenta dias além de recuperar a área ambiental degradada a Rosilda mora na ocupação há quatro anos. O bolsa família pedra em mim e minha mulher para pandemia também estão daí o aluguel e o serviço também já não tinha nem como trabalhar né aí resolvi me pagar ou a comprar um terreno no local de. Sabia do perigo mas era a solução era comprar um terreno aqui e pagando ou é você pega aí bate vão viaduto era opção que tinha né. Os moradores querem ficar no mesmo lugar onde já estão acostumados a viver mas como a justiça determinou a mudança a preocupação agora é que todas as famílias que vivem aqui. Sejam realocadas agora eles falaram que vão está realocando pra outros no logar lugares né mas tem algumas casas que estão em período de construção que as famílias moram no mesmo terreno. Só que o que acontece tem digamos uma mãe uma filha morando no mesmo terreno mas a casa do lado era da filha então ela não vai poder construir mais que só um cadastro então a comunidade também assustada com essas. Com essas tomadas de decisões junto com a ansiedade pela incerteza do futuro. Todos os moradores da ocupação tem um sonho ou o meu até minha casa não era o das meninas a cada um ter o teu quartinho então se for pra sair daqui que deu um lugar melhor pra nós. Não tire a nós um lugar que a gente está estabilizado pra colocar no lugar por ser mais dificuldade se perguntar uma coisa aqui para tirar dali aí já não tem condição. Quem já viveu a mesma angústia e hoje consegue se sentir em casa em um novo lugar. Sabe a diferença que a mudança é responsável faz a foi a maior alegria pra vim pra cá né uma por cada condição e daí aqui tem condução na porta de casa. É tenho escola tem creche tenho tempo tudo né. A senhora não sai mais daqui não daqui só se Deus me chamado agora está feliz aqui aqui eu tô tranquilo. Em nota a prefeitura de Curitiba afirma que vai atender a decisão judicial conforme a lei informou ainda que desde dois mil e dezessete. Ela sentou mais de seiscentas famílias que viviam em margens de rios. Fundos de vale e encostas de morros e com isso recuperou sessenta e dois mil metros quadrados de áreas de preservação com plantio de quase oito mil árvores e grama a prefeitura ressaltou ainda que prioriza o equilíbrio entre moradia digna. E respeito ao meio ambiente. A fila da Cohab em Curitiba tem cinquenta mil inscritos à espera de oportunidades como essas que a gente mostrou na reportagem e é claro que a gente vai continuar acompanhando esse assunto. E você vai ver também na edição de hoje.
Justiça determina realocação de famílias em Curitiba