(00:05:13) Quinhentos e sessenta e quatro watts nove nove nove zero dois dez meia cinco muito bem sete horas quarenta e cinco minutos Nadine vamos lá com a entrevista do dia não é isso. Já estamos aqui recebendo nos estúdios a Camila Calisto Sanches ela quer a coordenadora da casa da mulher e hoje a gente vai falar sobre a casa da mulher daqui da cidade de Ponta Grossa porque como eu falei no começo da nossa entrevista. Eu não começo do nosso programa o mês de agosto é dedicado a conscientização pelo fim da violência contra mulher através da campanha agosto lilás que buscam e chamar a atenção de toda sociedade pra esse tema. Aí pra gente conhecer um pouco melhor sobre a casa da mulher com as de serviços que oferecem é quem que atende como que faz pra procurar a casa da mulher a Camile ela vai nos trazer mais detalhes sobre o assunto. Bom dia Camile seja bem vinda um dia onde a todos os ouvintes da rádio t. Camila pra começar então aqui é a nossa conversa nossa entrevista queria que você nos contasse o que que é a casa da mulher. É e também uma dúvida que me ocorreu se a casa da mulher ela é uma iniciativa municipal ou se ela faz parte de uma proposta e mais geral do governo federal. Efeito então é a casa da mulher ela foi inaugurada em março do ano passado é no meio da da mulher ia é uma política pública do município de Ponta Grossa é um espaço. De atendimento multidisciplinar pra essas mulheres que estão em situação de violência e que precisam de atendimento da rede enfrentamento do Muniz. Cipa então você é um projeto do ou da gestão municipal mas é a gente está construindo uma obra né com a casa de malhar brasileira já começou a construção então é um projeto do governo federal a estrutura da casa da mulher. Brasileira é uma política pública no governo federal mas que será implementado mas é no ano que vem aqui no município de Ponta Grossa mas a gestão será pública municipal nesse parque bacana e é a casa da mulher então é bem recente na cidade isso. Senhor rama política pública nova para trazer esse todo esse sentimento multidisciplinar e lá nós temos orientação jurídica atendimento psicológico individualizada pra essas mulheres atendimento social então a partir dessa da casa da mulher. É o que o do formato hoje que nós temos que lá dentro a gente tem o crânio que o centro de referência atendimento à mulher. Aqui é a parte da assistência social e também a patrulha Maria da Penha que já é um equipamento antigo na cidade desde dois mil e dezenove atuante mas que está no mesmo local para atender de forma. É completa essa mulher que precisa do serviço público e na questão da violência doméstica perfeito é e daí você comentou um pouco sobre a casa da mulher brasileira que daí vai ser pro ano que vem aqui na cidade de Como que vai funcionar. Vai ser feito um novo uma nova estrutura digamos assim ou com o atendimento vai continuar lá no mesmo lugar onde é daqui a pouco gente traz mais detalhes sobre endereço essas questões mas daí é vai ser digamos assim. Trabalhado um pouco mais de serviços vai ser melhorada a questão do dos atendimentos então a ideia da causa da mulher brasileira é que veio um recurso do governo federal né um milhão quatrocentos e cinquenta pra construção da casa da mulher brasileira. Num formato é menor do que a casa da mulher brasileira é de Curitiba por exemplo mas que a localização que foi encontrada pra construção essa casa é do lado do fórum é do lado do núcleo Maria da Penha no mapa da universidade estadual de Ponta Grossa é do lado ministério público da ordem dos advogados. Da defensoria pública então a construção já começou a ser feito não é já está no já estão subindo as paredes a construção da casa brasileira do lado da arena multiuso é e nós nesse lugar a gente vai fazer a transferência dos nossos serviços da casa da mulher hoje. Para a casa da mulher brasileira é e o ano que vem então a ideia é transferir o serviço mas a estrutura e os e a e a logística os fluxos do atendimento continuarão sendo os mesmos perfeito legal. Então vai ser ampliada digamos os dias e melhorada a parte de estrutura para atendimento e principalmente a localização e hoje a gente tá perto da rodoviária e a ideia trazer uma localização mais. Central pra toda a rede de enfrentamento à violência no município de Ponta Grossa é exatamente essa era uma das minhas dúvidas também é o foco é o município de Ponta Grossa então por exemplo mulheres de de outras cidades de cidades das regiões. É preferível que procurem o seu município isso então nosso atendimento ele é municipal é então todos os casos que acontecem fora do município terão as mulheres terão que procurar né as suas o carro. Praias do município principalmente os municípios menores para ser atendida não é perfeito e Camila me conte uma coisa é como que funciona o atendimento da casa de mulher. Ele é um serviço digamos assim de de portas abertas é um atendimento primário ou é um atendimento que precisa ser direcionado de outro órgão. Então a gente trabalha de duas duas formas duas frentes a mulher pode nos procurar no horário de atendimento das nove horas da manhã às cinco horas da tarde senhor então almoço. De forma espontânea em que ela pode vir a casa fora precisam de atendimento não é necessário que essa mulher chega de forma espontânea que vendem ou do que tem o boletim de ocorrência a medida protetiva pra ser atendida. Mas o nosso maior fluxo de atendimento vem decorrência de uma parceria com o tribunal de justiça do estado do Paraná por meio do juizado de violência doméstica doutora Alessandra. Que ela encaminha todos os casos que são deferido as medidas protetivas o senhor sejam concedidas medidas protetivas para essas mulheres elas mão e a doutora manda todos. Os processos pra pra casa da mulher para que a gente faça contato com essa mulher só tem interesse ou não de participar é dos nossos atendimentos a gente parte da premissa da autonomia da mulher então a gente faz o convite. Não ela não é obrigado não obrigado a participar do nosso entendimento mas a gente faz o convite se ela tiver interesse ela se desloca até a casa da mulher com horário agendado mas a mulher em situação de violência seja ela. Com medida protetiva ou sem ela pode procurar nosso atendimento de forma espontânea é nós não fazemos distinção a questão da da da medida protetiva em muitos casos inclusive a gente. Trabalho com essa mulher não tem jogo psicológico pra depois ela rompeu o círculo da violência tão necessário com ela. Esteja fora dos da casa ou os não estar num relacionamento com o agressor ela pode estar se relacionando com esse agressor e a gente faz todo esse atendimento social psicológico pra que ela possa romper o ciclo de violência. Então é um atendimento muito amplo não é e mais especificamente ele é especializado os nosso atendimento é focada na mulher em situação de violência é amplo delicado e complexo todo esse atendimento né porque imagine você é.
Camila Calisto Sanches, Coordenadora da Casa da Mulher, fala sobre parceria com o TJPR