Os professores da rede municipal de ensino decidiram manter mobilizações diante da discussão do plano de cargos e salários para os servidores públicos da cidade. O assunto está sendo debatido na Câmara Municipal.
A mobilização, marcada para esta terça-feira (8), acontece em frente à prefeitura de Curitiba, pois o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal (Sismmac) alega que ainda não foi notificado sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que considerou ilegal uma possível paralisação de professores municipais.
Na liminar, o desembargador substituto Marcelo Wallbach Silva, em colaboração com o desembargador Luiz Mateus de Lima, estabeleceu multa diária de R$ 20 mil para o sindicato, caso o movimento seja iniciado.
Conforme a decisão, 100% dos profissionais do magistério devem cumprir as atividades normalmente, em todas as unidades escolares da cidade, e fica proibida a prática de atos que restrinjam o acesso dos servidores municipais ou de usuários das unidades, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
A diretora do Sismmac, Jokasta Ferraz, afirmou que a mobilização tem a adesão de aproximadamente 80% dos profissionais e falou sobre as reivindicações.
Segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal, há uma defasagem de professores.
Jokasta Ferraz explicou que existem duas formas de crescimento na carreira e que não abrangem todos os professores.
A diretora do Sismmac ainda falou sobre o pedido de retirada de um dos pontos do projeto.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, representantes do Sismmac foram recebidos nos meses de maio e junho para discutir e esclarecer pontos da proposta para o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. As reuniões resultaram em alterações no projeto que foi encaminhado à Câmara Municipal de Curitiba. Ainda de acordo com a prefeitura, durante o trâmite do processo no Poder Legislativo, novas sugestões poderão ser incorporadas ao projeto de lei.
Os seis projetos relacionados ao assunto foram aprovados nesta segunda-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal e agora seguem para apreciação dos vereadores das comissões de Economia e Serviço Público. Se passar por essas etapas, as matérias serão votadas em plenário.
Professores de Curitiba protestam em frente à prefeitura; TJ considera mobilização ilegal
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