(00:07:12) De informações relevantes e exclusivas e é o caso que você vai ver agora um levantamento da defensoria pública do Paraná que foi feita a pedido do bom dia. Revela que atualmente trezentas e sessenta e sete ocupações estão com risco de despejo aqui no Paraná. A vila britânico que fica no bairro tato quatro em Curitiba a briga quatrocentas e sete família. E essa área. Está entre as que podem sofrer esse despejo a nossa apresentadora Cláudia selo que está em férias e o repórter cinematográfico Eliton Martins foram até a comunidade. Preparar uma reportagem especial que a gente vai conferir agora é claro que a Cláudia antes de sair de férias preparou e deixou esse material pra gente ver juntos a partir de agora. A Janaína mora na vila brita Nietzsche há quase três anos quando saiu do litoral do Paraná. Na casa feita com doações de madeira e móveis ela vive com o marido e três filhos pequenos. Aqui é o meu lar. Aqui no quarto dorme meus dois criança mais velha aqui que no momento estão na escola de que dorme eu meu esposo meu bebê mais novo aí meu fogão pra fazer almoço pra minhas filho. Aqui tem a minha pia. Que graça de Deus tem água encanada assim como outras quatrocentas e sete famílias ela está vivendo dias de angústia com a ameaça de ter que deixar a área que é de propriedade particular e está ocupada desde dois mil e vinte. Eu não tenho pra onde vamos ser mais um morador de rua provavelmente né. Vamos ter que ocupar e uma bala aponta que Deus me livre isso não aconteça tenho que imagino como vou ficar com três criança embaixo de uma ponte e oito equipe mas não é muito complicado essa situação está bem de. A dona Roseli também é moradora e ajuda na cozinha comunitária que servem café da manhã para as crianças e duzentas refeições na hora do almoço. Ela foi para ocupas. Durante a pandemia quando não conseguiu pagar o aluguel da casa onde morava. Cuide se eu não vou te pagar aluguel. Mas você despeja vai ser na rua onde morava uma família inteira nesse aí eu eu não penso em mim. Tem muita gente que precisa que eu queira ficar na terra. Ter nossa até aqui. Ou ele se foi nós aqui desde nós é que eu ache um lugar bom para nós mas jogaram na rua não. Hoje são trezentas e sessenta e sete ocupações como essa no Paraná com risco de despejo na maioria são casos de reintegração de posse e um terço deles. São em Curitiba. Os dados são do não Furb o núcleo itinerante das questões fundiárias e urbanísticas da defensoria pública do estado. O núcleo acompanha e fiscaliza a casos de desocupação no Paraná e em especial o a proteção dos direitos daqueles que ocupam os olhos em um específico ainda mais da realocação deles. Porque segundo nós se o poder público determina que as pessoas devem sair de uma área é o poder público isso está expresso na resolução quem deve dizer pra onde elas vão mantendo um mínimo de dignidade para aquelas famílias que estão sendo retirados. Independentemente da de quem é da terra e da natureza da ocupação as pessoas que lá estão são seres humanos e têm dignidade então eles têm direito à luz eles têm direito à água eles não podem ficar nessa situação de precariedade inclusive porque lá tem pessoas situação. E em especial com crianças idosos e. Desde junho deste ano uma resolução do conselho nacional de justiça faz exigências para o cumprimento de despejos coletivos. É nós precisamos pensar na forma de a realocação dessa pessoa se eu tivesse no processo judicial eu não teria como. Chamaram a pra migração todas essas instituições públicas que podem ser úteis para resolver. Agora uma abreviação nós podemos trazer todos com fome e com isso pra não ser estabelecido de maneira que nós possamos encontrar umas fomos a partir da comissão. A mediação feita e haverá a e reestruturação é o que a gente chama de um processo estruturante. Há uma construção então eu preciso eu preciso de interlocução com o poder público dependendo da situação ou municipal ou estadual às vezes federal eu preciso de tempo pela opção é com outras entidades prefeito de Florianópolis de fornecimento de. Olha amor você é a adoção vivi ocupação dessas pessoas no sistema de saúde também no sistema de ensino e é isso que nós estamos trabalhando agora é no Paraná nos tendo já bons resultados mas dos conflitos fundiários rurais. Uso urbano o que nós estamos começando a chegar e começando a tratar se a meta é que não tenham despejo violento. A outra meta que até mais importante é não gerar a população de rua e não deixar essas pessoas amêndoa e enviou o seu direito à moradia razão pela qual o município isso está expresso no no no parágrafo primeiro do artigo quinto. Para quem tem que apresentar um plano de realocação das suas famílias. Sobre a ocupação vila britânicos à prefeitura de Curitiba disse em nota que promove o acesso às moradias do programa habitacional do município para pessoas inscritas no cadastro da Cohab. E que os atendimentos respeitam critérios pré estabelecidos de acordo com a faixa de renda e tempo de inscrição. Com o objetivo de resguardar os direitos daqueles que já estão inscritos e aguardam atendimento. A nota também explica que a fundação de ação social a faz. Desenvolve o plano que garanta o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social que vivem no local. Aqui em visita à área a fase realizou a abordagem e sociais para identificar as demandas das famílias ofertar atendimento social e orientar sobre a rede sócio ou assistencial do município. E ainda que em todas as ocasiões de reintegração de posse. A fase oferta serviços preconizados na política de assistência social. Mas para a defensoria pública é preciso um plano de ação concreto da prefeitura de Curitiba para a realocação dessas famílias. Na visão da defensoria isso que nós temos trabalhado nos processos e obtido certo êxito nos tribunais sem ela não dá pra falar em em um despejo. Bon. Se houver isso aí é apurar responsabilidades. E é civil administrativa criminal mas esperamos chegar a isso né ou sem saberem para onde ir as moradoras gostariam de continuar no terreno. Nós estamos aqui porque ela não é preciso. Não é preciso aqui mesmo. Nós não temos lugar. Mas não tinha uma casa agora eu tenho que. É pouco que eu tenho aqui mas é tudo pra mim com esse caso ou perder isso daqui. Eu vou ficar sem nada sem nada sem nada sem nada. O ministério público do Paraná disse que também acompanha. Doação por meio da promotoria de justiça de habitação e urbanismo de Curitiba. No caso da vila britânicos o MP reafirmou a necessidade de cumprir as medidas cautelares restantes conforme previamente estipulado. Pelo tribunal de justiça do Paraná. Em nota informou que até o presente momento não houve intimação formal do MP quanto as etapas subsequentes do processo. Que o órgão continuará monitorando o caso e na busca pela garantia dos direitos das famílias que ocupam o terreno. O terreno onde estão os moradores pertence à empresa tato qual a administração de bens s a em nota. A empresa afirmou que é a legítima proprietária do terreno e que possui toda a documentação registrada que a ação de reintegração de posse foi iniciada em dois mil e vinte e ela foi suspensa por causa da pandemia da Covid dezenove. A empresa declarou ainda que cumpre todas as determinações legais e judiciais. E que a reintegração será concretizada seguindo todos os trâmites e procedimentos de vida. Agora pouquinho departamento de estradas de rodagem informou pra nossa produção que está atendendo um acidente que aconteceu no quilômetro sete a líder dos sete sete na região de Paranaguá.
367 ocupações estão com risco de despejo no Paraná