Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (17), os professores da rede municipal de ensino de Curitiba decidiram manter a greve, pelo menos, até segunda (21).
A categoria cruza os braços em protesto contra os projetos de lei que alteram os planos de carreira dos servidores municipais, incluindo o magistério.
O movimento teve início em 8 de agosto, mas foi suspenso na semana passada após promessas de apresentação de emendas que contemplassem os pedidos da categoria.
No entanto, sem respostas do Executivo e do Legislativo, os professores de Curitiba decidiram retomar a greve nesta quinta-feira (17).
Segundo o Sismmac (Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba), a paralisação será mantida até a próxima semana, quando os PLs vão à votação.
“Uma cidade que se diz educadora tem obrigação de valorizar os seus profissionais”, diz a entidade que representa a categoria, em nota.
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Também por meio de nota, a Prefeitura de Curitiba alegou que a greve dos professores é ilegal, conforme decisão do Tribunal de Justiça do Paraná.
A administração municipal também alega que, antes de enviar os seis PLs que alteram as carreiras dos servidores, as pautas foram discutidas com as categorias.
Professores de Curitiba decidem manter greve até segunda (21)
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