(00:04:25) Violência doméstica gente já falou muito aqui não beijei sobre esse tema mas é importante ser presidente trazer que a dependência financeira muitas vezes faz com que muitas mulheres. Vítimas de violência doméstica não consigo dar fim. A relacionamentos abusivos pela dependência há casos em que elas trabalham fora mas não tem acesso ao próprio dinheiro é o companheiro muitas vezes que controla o dinheiro que ela ganha. E como fazer aí pra pagar um advogado como fazer pra conseguir um divórcio pra começar uma nova vida e vou falar agora com a Taís Camargo. Que estas mulheres podem não saber. Mas tem alternativa pra escapar deste ciclo de violência não tem nada isso tem alternativa é assim Jason às mulheres vítimas de violência doméstica tem direito. Ao atendimento gratuito na defensoria pública. Para entrar aí com o pedido de divórcio pra ter direito a esse serviço de uma forma geral o critério é renda familiar de até três salários mínimos mas nesses casos não é realizada a análise socioeconômica. A gente preparou uma matéria completa sobre esse assunto vamos conferir a aposentada foi casada por vinte cinco anos período marcado por muita violência. Ele chegava me batiam muito eu não sabia porque estava apanhando me dava uma facada no rosto é me dava murros. Na boca me arrebentou a boca tive que fazer cirurgia plástica tenho é me dava martelada nas costas sabe é muito terrível agente apanhar e não saber porque está apanhando. São vinte quatro boletins de ocorrência e medidas protetivas contra o ex marido há quatro anos o casal não vive mais junto e agora a mulher de cinquenta e sete anos quer dar entrada no pedido de divórcio. Senhor ele disse que enquanto eu tiver o nome dele não meu nome eu tenho que dar satisfação da minha vida pra ele cansei dessa história nem que eu vá no fim do mundo. Né é difícil conseguir um advogado é difícil como que eu vou pagar. Um advogado se eu pago o aluguel eu ganho um salário mínimo mas também não é impossível né e eu quero me separar dele definitivamente pra ver se eu consigo ser feliz. Sabe ter sossego na minha vida. As mulheres vítimas de violência doméstica tem direito ao atendimento gratuito na defensoria pública esses casos diante da situação de vulnerabilidade não é realizada a avaliação socioeconômica. Hoje a defensoria está dividida em quinze núcleos regionais e presente em trinta comarcas do Paraná. Que abrangem setenta e quatro municípios nas cidades onde não há uma unidade o defensor público da orientação a mulher ela precisa dirigir o fórum e solicitaram nomeação de um defensor dativo. O defensor dativo ele é um advogado que eu é pago pelo estado a mulher não precisa pagar nada para esse advogado. E ele faz as funções um defensor público aonde não existem os serviços de acesso ao justiça da defensoria pública segundo o defensor público no processo é feita a partilha de bens. E para entrar com pedido de divórcio basta a vontade de uma das partes seu numa ação por este ativo ou seja dependendo só da vontade de uma das partes é possível ingressar em juízo e solicitar o divórcio. E aí a outra parte será intimada e citado e mesmo que ela se recusa e o divórcio vai ser concretizada a aposentada não vê a hora de colocar um ponto final nessa história e recomeçar. Vai fazer quatro anos que eu me separei dele mesmo assim ele não me dá sossego ele vem quebra meus vidros me ameaçam sabe disse que se alguém chegar perto de mim ele me mata eu passei vinte cinco o ano sofrendo. Sofrendo muito. E mesmo assim agora que eu já tô com quase sessenta anos mesmo assim eu não tenho direito a ser feliz. De janeiro a julho deste ano segundo dados do tribunal de justiça o Paraná registrou trinta e um mil cento e setenta casos de violência doméstica e medidas protetivas de urgência e cento e cinquenta e um feminino e sítios. Graças a Deus eu tô aqui né e ele me deu uma facada no peito eu fiquei muito mal no hospital mas com a graça de Deus eu consegui me recuperar e tô aqui pra dar esse depoimento pra vocês nunca deixem o primeiro tapa. Porque depois. Você não consegue controlar na e não consegue mais sair dessa situação. Viu que ela falou né o primeiro tapa não deixa barato primeiro tapa porque a gente sabe nós temos acompanhado nós temos falado aqui no programa inclusive. A violência ela é progressiva o dia um tom de voz lá em cima outro dia um empurrão não é Márcia doutora Márcia outro dia é é um tapa. E infelizmente ela é progressiva agora tem a condição que ela fez teoria oferece pra essas mulheres me doutora mas ele não pode deixar o desrespeito terá num relacionamento tão apaixonado que há o desrespeito não precisamos nem do tapa.
Vítimas de violência doméstica têm direito a advogado de graça para conseguir divórcio