O ginecologista Felipe Sá vai responder por 39 crimes. A denúncia oferecida pelo MPPR (Ministério Público do Paraná) foi aceita ontem, quinta-feira (31), pela Justiça. O caso veio à tona em junho, quando o médico foi preso preventivamente.
Segundo o MPPR, ele vai ser julgado por 23 violações sexuais mediante fraude, 14 tentativas de violações sexuais, além da prática de violência psicológica e estupro de vulnerável. O ginecologista é investigado desde janeiro e chegou a ser acusado de crimes sexuais contra 42 mulheres.
As vítimas eram pacientes da clínica em que ele atuava e de uma faculdade de Maringá, cidade do norte do Paraná, em que dava aulas. Depois de ser preso, Felipe Sá teve a oportunidade de prestar depoimento à polícia, mas ficou em silêncio.
A defesa do réu tentou recorrer em liberdade, mas o pedido foi negado pelo Tjpr (Tribunal de Justiça do Paraná).
Relembre o caso do ginecologista de Maringá
Os casos de violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável chegaram à polícia em janeiro de 2023, quando as investigações iniciaram.
Mais de 50 pessoas, entre mulheres que denunciaram as agressões e testemunhas, foram ouvidas pela Polícia Civil. Em agosto, o inquérito foi concluído.
Nas redes sociais, Felipe de Sá se apresentava como médico, mestre em Saúde Pública pela USP (Universidade de São Paulo), filiado ao Partido Novo e Espírita e membro da associação médico-espírita chamada Ame.
Em consulta ao CFM (Conselho Federal de Medicina), o registro do médico réu de crimes sexuais aparece regular.
*Com informações da BandNews Curitiba.
Ginecologista de Maringá vai responder por 39 crimes
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