Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR), emitida nesta segunda-feira (11), permitiu que 12 policiais militares das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) voltem ao trabalho após serem afastados da corporação.
O afastamento ocorreu em decorrência de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) sobre a morte de oito integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) durante confrontos que aconteceram em Curitiba no mês de agosto do ano passado.
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Foto: Divulgação PMPR
O advogado dos policiais envolvidos no caso, Jeffrey Chiquini explicou à Banda B que a defesa procurou demonstrar à Justiça que os policiais agiram em legítima defesa “e a favor da sociedade”. Ele classificou a ação de afastamento como um equívoco.
Equivocadamente, os policiais haviam sido afastado das funções operacionais após terem agido em legítima defesa e desmantelado uma facção criminosa, que estava organizada para uma execução de integrantes de outro grupo rival. Os policiais deveriam, na verdade, terem sido condecorados.
Jeffrey Chiquini, advogado de defesa dos policiais militares.
Chiquini ainda afirmou que os policiais agiram “dentro da lei”.
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Mas agora a justiça prevaleceu. Conseguimos demonstrar e provar que os policiais agiram corretamente e dentro da lei. Agiram, inclusive, em defesa da sociedade. Agora, estarão novamente às ruas defendendo os paranaenses.
Jeffrey Chiquini, advogado de defesa dos policiais militares. Tribunal do Crime
À época, a PM afirmou que os oitos suspeitos de integrarem o PCC se preparavam para “eliminar adversários” em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana (RMC). O grupo estaria planejando um “tribunal do crime”, para executar um homem que seria de outro grupo criminoso, o Comando Vermelho.
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As duas operações na capital aconteceram com base em informações apuradas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar. A primeira foi no bairro Caximba; a segunda, no Cajuru.
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