A decisão do Poder Judiciário, para que o acusado faça o exame de saúde mental, deixa o processo suspenso até que a avaliação seja realizado. Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, ainda não foi estipulada uma data para a realização do exame psicológico do réu.
João Guilherme Pacheco Flores, de 27 anos, é acusado de homicídio e três tentativas de homicídio, triplamente qualificados. O crime aconteceu no dia 22 de julho em um bar no bairro Campina do Siqueira, em Curitiba.
A decisão foi tomada pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri. Segundo a magistrada, o pedido do exame foi apresentado pela defesa de João Guilherme.
Segundo o Código de Processo Penal, o exame de insanidade mental é determinado para tirar dúvidas sobre a condição psicológica do autor do crime e também para confirmar se, na época do ataque, o acusado era ou não inimputável, ou seja, se tinha plena condição de entender que cometia um crime.
O réu segue preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba desde o dia do crime.
O crime
João Guilherme Pacheco Flores esfaqueou quatro pessoas no bar Distrito 1340, na noite de 22 de julho deste ano. Um homem de 49 anos foi morto no local e outras três pessoas, sendo um cliente de 57 anos e duas mulheres, de 43 e 22 anos, ficaram feridos, mas se recuperam.
Em depoimento à Polícia Civil, João Guilherme afirmou que fazia tratamento contra depressão e transtorno de personalidade desde 2022. No depoimento, contou que não conhecia as pessoas que atacou. Com o homem a polícia encontrou uma mochila com algumas roupas e com seis facas utilizadas no ataque.
Homem que esfaqueou clientes em bar vai passar por exame psicológico; decisão suspende processo
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