Folha de Londrina, segunda-feira, 06 de novembro de 2023
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(Gfolhadelondrina (43) 99869-0068
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(8 geralgafolhadelondrinacombr Família Boca Aberta se articula para candidatura à prefeitura Lucas Marcondes Reportagem Local Seja qual for o nome definido, a família Boca Aberta também tem se articulado para garantir lugar nas urnas nas eleições de 2024 e disputar a Prefeitura de Londrina. Hoje sem mandato, o ex-deputado federal e ex-vereador Boca Aberta está se movimentando para tentar subir no palanque no ano que vem - sendo protagonista, ou, então, cabo eleitoral da esposa, a vereadora Mara Boca Aberta (Pros).
“A família Boca Aberta vai lançar candidatura própria, é evidente, com chapa de vereadores completa e também cabeça de chapa”, projetou o precursor do clã político em entrevista exclusiva à FOLHA.
“MARA ESTÁ UM POUCO ACIMA”
Segundo ele, a decisão sobre quem será o concorrente
(o ex-congressista ou a parlamentar) a assumir a cadeira de Marcelo Belinati (PP) será tomada com base em aferições prévias de popularidade.
“O maior pontuado na pesquisa será o indicado pelo partido”, resumiu.
“Quando coloca a Mara Devanir Parra/CML A vereadora Mara Boca Aberta: pesquisa de popularidade Boca Aberta nas nossas enquetes internas, ela está um pouco acima do Boca Aberta
Não chega a ser uma surpresa porque ela está no mandato, em evidência, fazendo o trabalho dela”, completou Boca Aberta.
Procurando ser pragmático ao analisar uma carreira política que teve início em 2016
com sua eleição para o Legislativo local, ele reconheceu existir um “desgaste natural”
do capital de sua família junto ao eleitorado, mas disse acreditar que há lenha suficiente para queimar no próximo pleito. “De lá para cá, muita coisa mudou, sou sincero em falar
Quando você é estilingue,
é fácil tacar pedra na vidraça.
Agora, quando você vira vidraça, é um pouco diferente.”
Perguntado sobre prioridades para a cidade, Boca Aberta citou dois temas costumeiramente abordados pela esposa na tribuna. “O principal problema, na minha ótica, que já deveria ter sido feito pelo prefeito Belinati, é a segurança nas escolas Esse é o maior problemahoje setratando da segurança municipal: a GM nas escolas O segundo problema são essas obras atrasadas
Tem que se colocar um contrato firme e fiscalizar de fato”.
Porém, para transformar as críticas à atual gestão em propostas para uma eventual agenda de campanha, é necessário encontrar um novo partido para abrigar a família. De acordo com o ex-parlamentar,
o destino deve ser o Avante (e ainda há conversas para o PTB somar nessa composição). Conforme ele, o filho do casal, o ex-deputado estadual Boca Aberta Junior (2019-
2022), não vai para o páreo.
CONDIÇÃO ELEITORAL Já sobre sua situação junto à Justiça Eleitoral - ele teve mandatos cassados tanto como vereador quanto deputado Boca Aberta sustentou que terá argumentos judiciais suficientes para, se de fato ingressar na corrida, conseguir o deferimento de seu registro.
“Seus direitos políticos estão preservados, especialmente devido às prescrições reconhecidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná [Tjpr] e a um pedido liminar superveniente perante o Superior Tribunal de Justiça declarou o advogado dele, Guilherme Castanho.
'Nãotemumcorrupto presono Brasil diz Moro em congresso do MBL Joelmir Tavares Folhapress SÃO PAULO, SP - O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) rebateu críticas à Operação Lava Jato e respondeu ao presidente Lula (PT) durante o congresso nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), neste sábado Ele alertou a plateia, formada por simpatizantes da direita, sobre o que considera risco às liberdades no país.
“A gente não pode esquecer o que aconteceu nesse país.
Porque, hoje, se a gente for esquecer nós estamos perdendo essa guerra”, discursou,
afirmando lamentar o processo de revisão da Lava Jato e o que considera paralisia do combate à corrupção no país.
Moro aproveitou a participação para atacar a gestão Lula também pela atuação em áreas como política internacional, segurança pública e agronegócio, falando em “direção péssima” e “desastre”.
Ele afirmou mais de uma vez contar com o MBL nas respostas ao governo e às mobilizações da esquerda.
“Hoje em dia, se você não for chamado de fascista por esse pessoal, você está fazendo alguma coisa errada”, disse, em tom de ironia. Mais adiante,
ele conclamou o público a se manter vigilante diante do que julga ser o risco de “perder nossas liberdades fundamentais”.
“O que eles mataram foi o combate à corrupção”, afirmou o senador, para quem há um esforço em “reescrever a história para dizer que ladrão não é ladrão e que a Petrobras não foi roubada”.
“Resgatar a verdade é importante para a gente fazer oposição ao presidente e construir o nosso futuro”, continuou, descrevendo o que chamou de desmanche do combate à corrupção e à criminalidade em geral.
Ainda segundo ele, “não tem um corrupto preso no Brasil” hoje porque “ninguém está investigando”.
Moro disse que procuradores e magistrados que atuem no tema passarão a ser perseguidos e sofrem processos disciplinares em órgãos das carreiras, como o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O painel, divulgado com o título “Moro reage”, compôs a programação do oitavo congresso nacional do movimento, realizado em um espaço de eventos na Mooca (zona leste). Foram vendidos cerca de
2.500 ingressos, segundo a organização. Circularam pelo local membros de vários estados.
Segundo a assessoria do grupo, a palestra do ex-juiz tinha a finalidade de defender o legado da Lava Jato. “Meu pecado era ser um juiz duro”, disse ele. “Não dava moleza, não.”
Ele reiterou que suas decisões como magistrado foram confirmadas na época por instâncias superiores.
abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro com quem se desentendeu, o que motivou seu pedido de demissão.
Em 2021, Moro sofreu uma dura derrota no STF (Supremo Tribunal Federal), que o considerou parcial nas ações em que atuou como juiz federal contra Lula. Com isso, foram anuladas ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula. Diferentes pontos levantados pela defesa de Lula levaram à declaração de parcialidade de Moro, como condução coercitiva sem prévia intimação para oitiva, interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas e divulgação de grampos.
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