Folha de Londrina, 25 e 26 de novembro de 2023
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(3 geralafolhadelondrinacombr Julgamento do caso Shigematsu será em março em Londrina Jéssica Sabbadini Especial para a FOLHA O julgamento dos réus Eduardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, pai e avó paterna de Eduardo Shigematsu, foi marcado para o dia 7 de março de 2024, em Londrina, após pedido de desaforamento do caso. A menina de 11 anos foi encontrada enterrada no fundo do imóvel da família em abril de 2019 em Rolândia,
quatro dias após ter sido vista pela última vez.
Seidi é acusado de homicídio qualificado, tendo como qualificadores a asfixia, o recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido praticado contra uma mulher em razão da condição de mulher.
Além disso, ele também foi indiciado por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Já Guinaia é acusada pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O julgamento já foi adiado pelo menos três vezes.
Tanto Seidi quanto Guinaia foram presos no dia 30 de abril de 2019. Enquanto Seidi permanece preso na PEL 1 (Penitenciária Estadual de Londrina), Guinaia foi solta cerca de dois meses depois do crime.
Na decisão assinada pelo juiz Paulo César Roldão, o julgamento está marcado para acontecer no dia 7 de março, às 9h, e vai ser transmitido pelo canal do Youtube do Tjpr (Tribunal de Justiça do Paraná); já os jurados que vão compor a banca serão sorteados no dia 2 de fevereiro de
2024, às 15h.
Douglas Rocha, um dos advogados de Seidi, pontua que o pedido de desaforamento protocolado em junho pela defesa para que o julgamento não fosse realizado em Rolândia também vale para Londrina, já que as cidades são muito próximas, a cerca de 25 quilômetros de distância. A justificativa para o pedido se daria pelo fato de que o caso provocou grande comoção em toda a região e que a casa de Seidi foi invadida e depredada.
Além disso, segundo ele, ameaças foram publicadas em reRoberto Custódio Júri foi marcado para Londrina após pedido de desaforamento feito pela defesa de Seidi des sociais direcionadas aos réus e aos advogados, sendo que parte das ofensas teria sido feita por pessoas que estavam na lista de possíveis jurados do caso, o que poderia comprometer a imparcialidade do julgamento.
Por conta disso, o advogado de defesa disse que já fez um novo pedido ao Tjpr para que uma nova comarca seja escolhida para sediar o julgamento, mas ainda aguarda o pareBLACK FRIDAY Folha de Meio gli ASSINE A FOLHA!
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cer favorável ou não. “Como o acusado permanece preso,
tem a sua liberdade segregada, a gente espera que o julgamento seja realizado o mais rápido possível. A interposição de um novo recurso com certeza acarretaria em mais demora e mais prejuízo para o acusado”, explica. Rocha pontua que a comarca de Curitiba ou de cidades próximas da capital poderiam receber o julgamento.
Hugo Esteves, assistente de acusação que representa a mãe da vítima, Jéssica Pires de Souza, disse que recebeu com alívio a notícia de que, finalmente, o local e a data do júri foram definidos após diversas prorrogações por conta de recursos protocolados pela defesa. Ele disse que a comarca escolhida para o julgamento não faz diferença e o que a assistência de acusação quer é que o júri seja realizado o mais breve possível. Sobre a possibilidade de que a defesa interponha um novo recurso,
Esteves disse entender como uma nota tentativa de protelar o julgamento “que já foi adiado tantas vezes”.
Polícia tenta identificar homemesquartejado e queimado nazonanorte Pedro Marconi Reportagem Local Mais de 24 horas depois do crime, o homem que foi assassinado e teve o corpo incendiado na zona norte de Londrina,
no final da madrugada de quinta-feira seguia no IML
(Instituto Médico Legal) sem identificação. Segundo a PM
(Polícia Militar), dois homens trouxeram a vítima - que foi esquartejada - dentro de uma mala de viagem com uma carriola. Na sequência, jogaram o corpo num terreno ao lado de uma creche municipal na rua Tanzânia, colocaram fogo e fugiram no sentido da avenida Winston Churchill.
Foram os moradores que ao acordarem perceberam a fumaça e acionaram as forças de segurança. O homem não portava documentos. “O corpo não foi totalmente carbonizado e foi possível colher as digitais. Os policiais agora fazem uma busca por meio do banco de dados do Paraná e depois a nívelnacional”, explicou o delegado de Homicídios, João Batista dos Reis.
Algumas características da
[ Q pressreader vítima também podem ajudar na identificação. “É um homem branco, de aproximadamente 35 anos, usava barba e tinha uma tatuagem no peito.
Acreditamos que ele seja da região em que foi encontrado. Se alguém tiver um familiar desaparecido com essas características pedimos que vá até o IML”, destacou.
Os investigadores também têm buscado informações sobre os assassinos. “A investigação tenta apurar como o corpo foi desovado, se foi uma pessoa, duas, três ou mais. Por isso, a importância de a população colaborar. Para a investigação o primeiro passo é saber quem é a vítima para ver setinha desavença, um problema amoroso, tráfico de drogas,
para chegar na motivação e autoria do crime”, afirmou.
Por enquanto, o delegado não acredita num latrocínio,
que é o roubo seguido de morte. “Neste momento todas as possibilidades estão abertas,
mas de forma mais remota o latrocínio. Enquanto não tivermos a identificação não temos como fazer oitivas”, ponderou.
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Julgamento do caso Shigematsu será em março em Londrina
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