O processo da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas parece não ter um prazo definido para que comece a caminhar rumo ao julgamento. Isso porque, depois de o terceiro juiz deixar o processo, o novo juiz também pediu afastamento. Com o pedido de Guilherme Moraes Nieto, ele é o quarto juiz a abandonar o caso.
Foto: Reprodução/Redes Sociais.
O pedido de afastamento recente aconteceu no dia 17 de novembro, pelo juiz Marcos Takao Toda, que saiu do caso, após se declarar suspeito por “motivos de foro íntimo”.
No pedido, ele explicou que “por motivos de foro íntimo, declaro minha suspeição para atuar no presente feito, nos termos do artigo 145, §1º, do Código de Processo Civil”.
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O trecho citado pelo juiz define que “poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões”.
Novo juiz também sai
Após isso, no dia 23 de novembro o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) designou o juiz Guilherme Moraes Nieto como novo responsável pelo Caso Daniel. Dois dias depois, no dia 25 de novembro, ele pediu afastamento do processo.
No pedido de afastamento, Guilherme Moraes Nieto fez as mesmas alegações que o juiz anterior, por foro íntimo.
“Comunique-se com urgência a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para designação de Magistrado para atuar no feito”
disse Guilherme em seu pedido de afastamento ao TJ-PR. Sem juiz e sem data de julgamento
Por conta disso, um novo juiz deve ser designado para o processo. Guilherme Moraes Nieto é o quarto a abandonar o caso junto com Marcos Takao Toda, que foi o terceiro juiz a se afastar.
Antes deles, os juízes Diego Paolo Barausse e Luciani Regina Martins de Paula também pediram para serem retirados do processo. Diego por se declarar suspeito e Luciani por impedimento.
Daniel foi morto no dia 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O crime aconteceu após uma festa em Curitiba e o jogador estava na casa dos acusados participando de um “after”.
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Quando foi encontrado, Daniel estava parcialmente degolado e teve o órgão genital cortado. Sete pessoas respondem pelo crime. Evellyn Brisola Perusso (que nunca foi presa), Allana Brittes, Cristiana Brittes, David Willian Vollero Silva e Ygor King estão em liberdade.
Os dois réus que permanecem na cadeia são Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, que havia conseguido liberdade provisória em outubro de 2019, mas foi detido em flagrante por roubo em dezembro de 2020, e Edison Brittes Junior, que está preso desde a época do assassinato.
No mês passado, completaram cinco anos e ainda não há previsão de data para julgamento.
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Aconteceu de novo! Novo juiz se declara suspeito e é o quarto a deixar Caso Daniel
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