s C Id a des E O Gfolhadelondrina Folha de Londrina, sexta-feira, 08 de dezembro de 2023
| Õ Folha de Londrina Saúde disponi reforço contra Covid em Londrina Orientação partiu do Ministério da Saúde, após identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid no Brasil Reportagem Local A secretaria municipal de Saúde de Londrina passa a disponibilizar a segunda dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19
para pessoas acima de 60
anos de idade e também aos imunocomprometidos acima de 12 anos, desde que tenham recebido a última dose de reforço do imunizante há mais de seis meses.
As vacinas já estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do município. O usuário que desejar receber a dose do imunizante não precisa agendar horário, basta comparecer na UBS mais próxima de sua residência, portando seus documentos pessoais e carteira de vacinação.
SUBLINHAGENS A orientação para fornecer a segunda dose de reforço da vacina a esses grupos prioritários partiu do Ministério da Saúde, após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no Brasil, aJN.le a JG.3.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, reiterou que a vacinação é a forma mais eficaz de proteção contra o novo coronavírus.
“A vacinação ainda é nossa maior arma na proteção con-
«e Isaac Fontana — pe FOLHA
ad Vacinas estão disponíveis nas unidades básicas; dose de reforço da bivalente é destinada para pessoas acima de 60 anos e aos imunocomprometidos acima de 12 anos tra a doença da Covid-19. É de extrema importância que toda a população mantenha seu esquema vacinal em dia,
para frearmos qualquer possibilidade da disseminação do coronavírus na nossa sociedade novamente”, reforça. “E nesse momento, fazemos esse convite para a população acima dos 60 anos e os adolescentes com doença autoimune, para que se dirijam a Unidade Básica de Saúde para se vacinarem e se protegerem”,
acrescenta Machado.
A secretaria estima que mais de 33 mil pessoas estejam dentro do grupo apto para receber a dose extra de reforço da vacina bivalente em Londrina. No entanto,
toda a população acima de 18
anos que ainda não tiver recebido a dose de reforço com a vacina bivalente, também pode procurar as UBS para se vacinar.
NO PARANÁ No Paraná, as 22 Regionais de Saúde já foram informadas sobre a nova determinação e os 399 municípios já estão se organizando para atender a estratégia de vacinação.
“As salas de vacinas estão abastecidas e o Paraná possui doses suficientes para atender a demanda. Mesmo assim iremos enviar novas doses aos municípios. Os grupos prioritários devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para receber o imunizante”, ressalta o secretário de Saúde, Beto Preto.
“Embora essa nova variante não tenha sido detectada no Estado, iremos seguir a determinação do Ministério da Saúde e ampliar a vacinação.
Importante ressaltar que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de casos mais graves decorrentes da doença e está disponível em toda rede SUS (Sistema Único de Saúde) do Paraná”,
reforça o secretário.
A Sesa reforça que, além da vacinação, é importante seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além de manter em isolamento os pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.
COBERTURA De acordo com dados do vacinômetro nacional,
no Paraná foram aplicadas
1.737.603 doses da vacina bivalente, o que corresponde a aproximadamente 18% de cobertura vacinal.
Ainda que a cobertura esteja abaixo da estimada, o Paraná é o 8º estado do País com a maior cobertura da bivalente. (Com informações do N.Com e Agência Estadual de Notícias)
Parceria entre UELe Tjpr permitirá acesso a processos sobre feminicídios Reportagem Local A UEL (Universidade Estadual de Londrina) e o Tjpr
(Tribunal de Justiça do Paraná) irão assinar, na tarde da próxima segunda-feira
o termo de cooperação que concederá acesso a autos dos processos envolvendo feminicídios tentados e consumados no estado.
A assinatura simbólica do termo, que marca o lançamento da parceria, será realizada às 16h30 na Sala dos Conselhos, contando com a presença de autoridades da administração da UEL, servidores do Tjpr e pesquisadoras ligadas ao Lesfem
(Laboratório de Estudos de Feminicídios).
As sessões de julgamento dos crimes de feminicídio já são acompanhados pelas equipes do Lesfem e do Néias - Observatório de Feminicídios de Londrina.
No entanto, o acesso aos autos dos processos nem sempre ocorre de forma integral,
destaca a coordenadora do Lesfem, a docente do Departamento de Ciências Sociais da UEL, Silvana Mariano.
“Mesmo em processos que estão disponíveis para consulta, essa consulta pública é somente de uma parte. Então, iniciamos um diálogo com a Cevid (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar), do Tribunal de Justiça do Paraná, com essa proposta, para que pudéssemos ter acesso e gerar dados de pesquisas para os nossos objetivos e também para os interesses do Tjpr”, afirma Silvana Mariano.
Desta forma, será concedido o acesso à íntegra dos processos que tramitaram em todas as comarcas do estado desde 2015, quando passou a vigorar a Lei nº 13.104, que prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio.
AMOSTRAGENS Silvana Mariano adianta que o trabalho envolvendo os processos irá avaliar variáveis de interesse do grupo, o que irá colaborar ainda mais no desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre o tema. Neste sentido, serão desenvolvidas amostragens sobre o perfil das vítimas e agressores, desfecho dos casos atendidos e dosimetria das penas, entre outras informações.
“Em um cômputo geral nós queremos avaliar qual é a resposta que o Poder Judiciário no Paraná está dando para casos de feminicídios”, observa a coordenadora do Lesfem.
PRODUÇÃO E ANALISE DEDADOS Criado no primeiro semestre deste ano, o Laboratório de Estudos de Feminicídios a produção e análise de dados sobre feminicídios no Brasil,
integrando a pesquisa à perspectiva extensionista.
Atualmente, possui sete alunas e um aluno bolsistas de graduação e pós-graduação das áreas de Ciências Sociais e Direito, financiados pelo Governo do Paraná por meio do programa Universidade Sem Fronteiras.
A professora Silvana Mariana e o Lesfem também foram contemplados na mais recente edição da Chamada Universal, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). (Com informações da Agência UEL)
PRINTED AND DISTRIBUTED BY PRESSREADER
[ Q pressreader PressReader.com +1604278 E]
l a q vê
Parceria entre UELe TJPR permitirá acesso a processos sobre feminicídios
2|24