(00:04:14) Quando se trata de violência doméstica violência física verbal emocional. Esse tipo de violência deixa muitas marcas. Cicatrizes difíceis de apagar. Como é que você vai apagar a história que existe por trás. De uma marca que está no rosto às vezes de uma cicatriz que de fato está ali no rosto no corpo de uma mulher mas que na alma. Também ficou e o que falar daquelas que não tiveram chance de lutar perderam a vida né de forma tão covarde. Por que que eu tô falando de tudo isso e você está vendo aqui ao meu lado esse slogan do projeto massa hoje no nosso quadro projeto mas você vai conhecer o projeto renasce mulher. Que é uma bênção gente é uma grande rede de apoio que está transformando muitas vidas marcadas de fato pela violência e está agora em destaque na tela da mas por favor. A dona Lurdes conta que foi vítima de um relacionamento abusivo durante onze anos depois de um tempo que o marido faleceu ela se sentiu muito sozinha e resolveu casar de novo mas se arrependeu. Esse homem quando fui morar com ele deu de bonzinho bem bem bom né. Mas a dispôs ele começou a mostrar beber demais e me xingar e ele queria mandar na minha casa a mocinha já não vou. Não disso não tinha medo e como tinha medo eu vivia num medo danado assim como dona Lurdes várias mulheres são vítimas de violência doméstica o problema é que muitas não denunciam os abusos por medo. Inclusive a dona Lurdes tinha esse sentimento até que foi convidado a participar do projeto renasce mulher. Que apoia vítimas de violência doméstica até aqui graças a Deus chegou a correspondência do da verdade se mulher graças a Deus e digo lá na. No encontro da mulher que eu chego lá de pois essa não é graças a Deus estou vivendo minha vida em paz. É e daqui pra frente é só bem só um melhor as coisas só beleza. O projeto tem o objetivo de mostrar às mulheres que elas não estão sozinhas a ação o que acontece em uma escola municipal de São José dos Pinhais. Foi idealizada pela Sandra que também foi vítima de violência doméstica projeto ele se deu é de uma vontade de ajudar o próximo. Porque eu fui vítima de violência doméstica durante dezoito anos num relacionamento então que sofrer violência física violência psicológica patrimonial. E em dois mil e dezoito com o fim desse relacionamento que foi uma tentativa de femme iniciam. Eu resolvi então escrever esse projeto né ou renasce mulher pra poder ajudar outras mulheres vítimas de violência. Atualmente Sandra está casada com Alexandre que apoiam o projeto eu Totó ali pra dar aquele apoio pra ela né não que ela precisar né pra. Também encorajar outras mulheres né pro caso do número de Fermi do ensino médio pela pelo percentual ser muito maior em relação às mulheres. Eu renasci mulher tem o apoio do juizado de violência doméstica de São José dos Pinhais. Os encontros acontecem uma vez por mês para fornecer apoio às mulheres atendidas pela lei Maria da Penha com medida protetiva de urgência concedida pelo judiciário. Mas recebe também mulheres em busca de informações. Esse grupo é um espaço onde a mulher tem vez e voz. Pra expor o seu sofrimento onde ela é orientada é eu faço parte também do conselho municipal dos direitos da mulher aqui do município então nós orientamos a questão de direito empregabilidade cursos de formação e mostramos pra essas mulheres. Que é possível o recomeço de vida. Então elas têm o apoio dentro do projeto tempo a rede de proteção o projeto foi destaque no tribunal de justiça do Paraná. Conta com o apoio de psicólogos advogados e forças de segurança a gente pais a segunda intervenção né quando já aconteceu o crime. E faz o empoderamento feminino acompanha essa mulher pra que ela tenha. Fato forças pra conseguir denunciar esse agressor então é um trabalho preventivo eu diria a gente previne o feminismo. Só em São José dos Pinhais são mil e duzentas mulheres com medidas protetivas segundo a PM por mês são registrados em média setenta casos de violência doméstica na cidade. Segundo dados da secretaria estadual de segurança pública de janeiro a junho deste ano foram registrados trinta e sete femininos sítios no Paraná. Em Curitiba entre os dias vinte quatro e vinte sete de novembro pelo menos quatro casos envolvendo violência contra mulheres foram registrados na capital. O jornalismo da rede massa tem acompanhado vários casos na última sexta feira uma gestante de vinte oito anos foi agredida por uma faca em plena rua sete de setembro. O companheiro foi preso em flagrante já no início da madrugada de domingo Angélica Santos de trinta e três anos foi esfaqueada várias vezes pelo marido. Os violentos golpes foram praticados dentro de casa não butiá tu vinha na frente do filho do casal de oito anos. Antes de ser atingida pelas costas à mulher conseguiu passar a criança pela janela a impedindo de ser machucada. Infelizmente a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu. Atualmente cinquenta e cinco mulheres participam das reuniões do projeto muitas acreditam que se não tivessem tomado coragem para sair do relacionamento. Talvez nem estivesse mais vivas. Mas até hoje sofrem com traumas psicológicos que a violência doméstica é um mal que atinge não somente a mulher mas toda família. Filhos os familiares que estão próximos então nós precisamos é. Como uma sociedade em geral não julgarem sim acolher. E a ideia do projeto pro próximo ano já é ampliar pra que a gente possa atender o maior número de mulheres possíveis eu não desejo pra mim. Porque aconteceu comigo e agora amigo meu exemplo cultive não conte pra elas e fala. Vocês têm jeito. Olha que sensacional nessa última entrevista dessa senhora conversando falando pras amigas olha vocês têm jeito. O gente. Deus abençoe muito cada uma de vocês é um projeto abençoado de fá e claro que tem jeito a vida vai seguir Deus vai cuidar das feridas e uma vai cuidar da outra com certeza quando precisarem podem contar com tribuna também que a gente está lá. Doze horas e trinta minutos vem aqui comigo.
Com ajuda de projeto, mulheres dão basta à violência doméstica