(00:03:58) Ainda sobre a nossa cidade nós vamos agora acompanhar a reportagem da Marina Prota trazendo uma situação de uma ocupada. São que fica no bairro sic na cidade industrial de Curitiba e quem vive por lá agora tenta evitar que uma as. São uma medida de reintegração de posse seja cumprida próximo desse período de Natal a briga pelo terreno ocupado na cidade industrial de Curitiba já dura mais de dois anos. Ocupação Tiradentes dois que fica na região da cidade industrial de Curitiba em um terreno às margens de um aterro sanitário e próximo da estação de tratamento de água do para saúde. Da Sony para estar na iminência de sofrer uma ordem de reintegração de posse a medida foi interpelada pela empresa essências soluções ambientais. Pertencente ao grupo soube que atua em duzentas e cinquenta cidades brasileiras com a manutenção de aterros sanitários. O movimento popular por moradia busca impedir que o despejo ocorra no período do Natal a disputa do terreno ocupado começou em dois mil e vinte um quando os sessenta e quatro famílias se instalaram no local. Crisanto Figueiredo militante do movimento popular por moradia acompanha o caso desde o começo e afirma que a comunidade é formada por pessoas com subempregos e que vivem em condições de pobreza. As de de cento e oitenta pessoas duzentas pessoas pelo menos não são pessoas muito pobres é que tem profissão é soube qualificada. Que não exigem muita qualificação e que portanto têm uma remuneração muito baixa ganham um salário mínimo se tanto e com a alta do preço do aluguel nos últimos anos assim isso fica muito difícil para essas pessoas arcarem com aluguel sem comprometerem dramaticamente a sua renda. Então são pessoas que acabam buscando viver em ocupações irregulares pra poder ter pelo menos um complemento na questão. Então da segurança alimentar mesmo não é um complemento da renda pra poder garantir o alimento mesmo. No documento de reintegração de posse a empresa justifica que fez um pedido para desocupação voluntária e que o prazo se encerrou sem que houvesse movimentação das famílias. As enchentes afirma ser proprietária do terreno ocupado e pontua também que há risco para as famílias por se tratar de um local próximo ao aterro sanitário. Figueiredo explica que a expectativa pela permanência ou até mesmo a execução de um plano para destinação de um espaço em que as famílias possam efetivamente morar se for necessário que a gente saia. Ah você apresente um plano de relocação enquanto não houver um plano de relocação que deixa as pessoas lá o problema é que a decisão da juíza ela tenha a mesma força pras duas coisas ou seja ela é uma decisão que nos atinja. Dizendo ao movimento aos moradores que saiam então tudo bem é uma decisão judicial tem que cumprir mas ela também é uma decisão na mesma decisão judicial manda prefeitura apresentar um plano de relocação. Também a prefeitura deveria cumprir eu entendo que está no mesmo nível de de importância jurídica ilegal qual é o problema pra nós foi apresentado um prazo. De desocupação voluntária. Né um prazo que venceu agora de quatorze de setembro. E para a piscicultura não foi apresentado pelo atraso nenhum pra eles apresentarem um plano de relocação percebe. Então então fica uma situação que as famílias vivem uma pressão psicológica judicial etc pra saírem e a prefeitura que você faz de surda não faz não tem pressão nenhuma não apresenta o plano não tem prazo para apresentar. A ocupação foi alvo de debates tanto na câmara dos vereadores de Curitiba quanto na assembleia legislativa deputados e vereadores cobraram o governo pra que seja feito um plano de realocação das famílias. Mas até o momento não há informações sobre a criação do procedimento. Apesar disso as reuniões provocaram a manifestação do presidente do tribunal de justiça do Paraná o desembargador Luiz Fernando Thomasi quepe que no dia doze de dezembro afirmou que o tribunal tem uma sensibilidade grande com a questão fundiária. E que este não é um momento de ações violentas de reintegração de posse justamente em função de datas como o Natal. Ele disse abre aspas temos que resolver os conflitos com respeito à dignidade humana e não podemos resolver na base da violência fecha aspas. William de Paula mora na ocupação Tiradentes um e é coordenador do m p m revela que há uma ação para impedir que.
Ocupação em Curitiba pode ter medida de reintegração de posse cumprida