(00:00:53) E o nosso primeiro assunto aqui no jornal é mais um desdobramento do caso Evandro um dos casos de maior repercussão do Paraná o ministério público decidiu recorrer da decisão judicial que absolveu os acusados deste caso. Em mil novecentos e noventa e dois o garoto Evandro foi encontrado morto e quatro pessoas tinham sido condenadas mas uma reviravolta no caso indicou que a confissão dos acusados. Foi obtida sob tortura em novembro a justiça havia inocentado então esses acusados do crime por conta de fitas que mostraram que os depoimentos foram tomados por meio de agressões. É um caso de muita mas muita repercussão nacional e agora na reportagem de Bruno de Oliveira você acompanha mas esse desdobramento mas este capítulo e o pedido do ministério público. O ministério público do Paraná recorreu da decisão da primeira câmara criminal do tribunal de justiça do Paraná. Que inocentou quatro pessoas que haviam sido condenadas pelo assassinato de Evandro ramos Caetano em mil novecentos e noventa e dois o crime aconteceu em Guaratuba e ganhou repercussão em todo país. Absolvição aconteceu em novembro quando a pedido da defesa dos acusados a justiça decidiu revisar a condenação deles. Evandro foi encontrado morto em um matagal dias após seu desaparecimento sem alguns órgãos e com os pés e mãos cortados. Até hoje não se sabe quem cometeu o crime o processo acabou ganhando repercussão após a divulgação de fitas com áudios de tortura terem sido encontradas pelo jornalista Ivan me zanzando aqui. Durante depoimento a policiais militares os acusados teriam sido agredidos para poder confessar o crime. Apenas parte dessas fitas haviam sido anexadas no processo e não indicavam os atos de agressão com a divulgação dos áudios os desembargadores decidiram absolver as pessoas que haviam sido condenadas em mil novecentos e noventa e oito. Por três votos a dois os magistrados absolveram Beatriz abade David dos Santos Soares Osvaldo marceneiro e Vicente de Paula Ferreira que morreu em dois mil e onze durante o cumprimento de sua pena na cadeia. Na época o advogado dos acusados Antônio Augusto Figueiredo Bastos comemorou a decisão indicou que elas se trata de uma reparação. Trinta e um anos após o crime foi uma vitória muito importante pra sociedade do Paraná por que houve um acerto de contas entre passado e presente que apesar da demora. Ele é uma advertência às futuras gerações de que aqui no Paraná a justiça não aceita a tortura não aceita prova disto são as pessoas foram submetidas a a um tratamento degradante. Por parte de um grupo secreto da polícia militar do estado do Paraná com envolvimento de autoridades tanto do governo conta de outros de outros poderes algum silenciaram se omitir em outros tiveram participação direta nas fraudes processuais que aconteceram. Isso com muito clara em janeiro de dois mil e vinte dois o secretário estadual de justiça trabalho e família nem levou emitiu uma carta com pedido de desculpas para Beatriz a base. Para o advogado dela o uso das fitas encontradas pelo jornalista Ivan mas o que foi primordial para a reanálise do caso um trabalho de jornalismo investigativo. E que teve a adesão de boa parte da mídia. Isso nos ajudou muito foi decisiva as fitas foram decisivas para que é tribunal reconhecesse a tortura elas não são prova nova elas estavam elas são. Câmeras estavam elas foram subtraídas criminosamente. O processo. Por pessoas que é não isso não queriam mostrar a verdade a defesa dos absolvidos disse que vai entrar com a solicitação de um pedido de indenização inclusive em nome de Celina a base mãe de Beatriz. Que não foi condenada por ter idade avançada após a tramitação do processo o acordo reconhecer o direito à indenização então agora preciso que acorde ou seja publicado algumas formalidades ainda tenho que. E ser feitas mas eu acredito que até o final do ano agora a gente consiga entrar com essa ação praia executar essa decisão pedir a indenização a justa indenização. Até porque eu me sento para comer já concordam por meio de nota a defesa dos absolvidos disse que a decisão da promotoria de justiça insiste em repetir o que considera como farsa abusos e arbitrariedades que há mais de trinta anos. Estariam sendo chanceladas repórter Bruno de Oliveira a reportagem completa pra você também não CBN Curitiba ponto com ponto BR agora duas e dezessete sentido Curitiba edição.
Caso Evandro: MP apresenta recurso contra revisão criminal que reconheceu tortura de condenados