Diversas ações do Dia Internacional da Mulher acontecem nesta semana em Curitiba. Nesta manhã a Casa de Passagem Indígena teve café da manhã coletivo e roda de conversa. À tarde, na Praça Santos Andrade, a Frente Feminista faz passeata até a estátua de Enedina Alves Marques, no centro da cidade.
Nesta quinta-feira (07) também houve ato. Mais de 500 mulheres da articulação Despejo Zero e de diversos movimentos sociais participaram de audiência pública por moradia, terra e trabalho.
A audiência acontece no Palácio das Araucárias e reuniu cem pessoas. Participaram representantes do Governo do Estado e parlamentares.
Juliana Almendro Teixeira, líder comunitária das ocupações 29 de março e Dona Cida, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), e do Movimento Popular por Moradia (MPM), destacou a importância da regularização da energia elétrica em ocupações e comunidades “Eu queria que a sociedade olhasse para as mulheres e dessem seu direito a uma casa, a creche, pois são as mulheres que lutam e que são as lideranças nas comunidade”.
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Participaram da audiência Roberto Fragoso, representante do Governo Federal, Beatriz Fruit, desembargador Fernando Prazeres, presidente da Comissão de Conflitos Fundiários do Tribunal de Justiça do Paraná, Beatriz Fruet de Moraes, Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Paraná, representante da Corregedoria Nacional de Justiça, o superintendente regional do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, a vereadora Giorgia Prates, Professora Josete e o deputado estadual Renato Freitas. De acordo com a superintendência de Diálogos e Interação Social do Paraná (Sudes) não haverá despejo até maio no Estado.
Antes de audiência as mulheres saíram da praça 19 de Dezembro, no Centro Cívico e caminharam até a praça Nossa Senhora de Salette, em frente à prefeitura de Curitiba. Também foram distribuídas marmitas preparadas pelo MST.
Sobre o/a autor/a
Aline Reis
Jornalista e especialista em Gestão da Comunicação, Assessoria e Marketing pela Universidade Positivo (UP).
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