(00:01:15) A corte interamericana de direitos humanos condenou o estado brasileiro por omissão na morte de um integrante do MST. Esse caso aconteceu no Paraná em dois mil. Na corte interamericana na leitura da sentença transmitido online a corte declarou que o estado brasileiro foi responsável pela violação de uma série de direitos. Como direitos à vida liberdade de expressão e também violou garantias de proteção judicial Antônio Tavares Pereira foi morto por um tiro disparado por um policial militar em maio de dois mil. Ele fazia parte de um grupo de mais de mil e quinhentos integrantes do movimento dos trabalhadores sem terra o MST. Estavam todos na BR dois sete sete indo para uma manifestação em defesa da reforma agrária em Curitiba e a PM tentava impedir a passagem de dezenas de ônibus. Houve confronto. Segundo o MST mais de cem integrantes ficaram feridos na época a justiça militar e a polícia civil abriram inquéritos para apurar a morte de Antônio. Parte de Antônio a investigação militar foi arquivado no mesmo ano sob a alegação de que não havia indícios para denunciar o PM acusado do tiro mortal. O ministério público ofereceu uma denúncia contra o policial mas a ação foi arquivada pelo tribunal de justiça do Paraná depois de a defesa do policial entrar com habeas corpus alegando que o caso já havia sido apreciado por um juiz militar. O ministério público não recorreu sem a possibilidade de recurso no Brasil em dois mil e quatro o caso foi levado à comissão interamericana de direitos humanos. Em dois mil e vinte a corte interamericana de direitos humanos começou a julgar o caso na condenação a corte ordena que o estado brasileiro promova mudanças na legislação. Pra garantir que a polícia militar não tem a competência na investigação de crimes supostamente cometidos contra civis além disso determina que o governo promova um ato público de reconhecimento da sentença. E em memória de Antônio Tavares com a sentença o estado brasileiro deve oferecer tratamento médico e psicológico para a família de Antônio Tavares e de outros trabalhadores que foram vítimas da PM naquele dia. Também terá que pagar uma indenização às vítimas o estado do Paraná terá obrigação de proteger o monumento Antônio Tavares que fica no local do confronto. E incluir no currículo de treinamento de forças policiais o tratamento adequado em manifestações públicas. Todas as medidas da sentença tem o prazo de um ano para serem cumpridas a Lori si foi uma das trabalhadoras feridas o que a gente se sente em ser humano durante essa decisão é uma. Em vitória imensa. Polícia militar do Paraná disse que não vai se manifestar sobre um processo com o trânsito em julgado tribunal de justiça do estado afirmou que não se pronuncia sobre decisões de magistrados. Até porque o arquivamento é considerada uma decisão o ministério público do Paraná afirmou estar atento pra contribuir com o cumprimento das medidas determinadas pela corte interamericana ao Brasil. Governo do estado do Paraná afirmou que cumpre as recomendações da corte do que se refere ao atendimento a grandes eventos e também a proteção do monumento Tavares Pereira. A secretaria estadual de segurança pública disse que aprimorou nas últimas duas décadas o treinamento das forças policiais.
Corte internacional julga morte de integrante do MST