O Tribunal de Contas do Estado (TCE) participa, em parceria com o governo do estado, do processo de análise técnica das câmeras corporais que serão usadas nos uniformes da Polícia Militar do Paraná. A análise leva em consideração não só o preço, mas também a qualidade dos equipamentos que devem começar a ser utilizados a partir do próximo mês.
Neste mês de março, as câmeras estão em fase de testes na unidade de inteligência da Polícia Militar em Curitiba.
O uso dos dispositivos faz parte de reivindicações de algumas instituições, como o Tribunal de Justiça do Paraná, Ministério Público, OAB, entre outros órgãos. O objetivo do uso dos equipamentos é diminuir e, até mesmo, inibir incidentes que envolvam o uso excessivo e desproporcional de força e assim promover uma abordagem mais responsável. Além disso, pode ser uma forma de proteger os próprios agentes de segurança, já que as câmeras são projetadas para gravar interações entre policiais e cidadãos durante operações e podem fornecer evidências decisivas em investigações e processos legais.
SAIBA MAIS:
Guarda Municipal de Curitiba e PM trocam informações sobre o uso de câmeras corporais
PM deve começar a usar câmeras nas fardas em abril; testes ainda ocorrem em Curitiba
As câmeras corporais são dispositivos que registram áudio e vídeo durante as abordagens policiais e documentam de forma imparcial e objetiva o andamento das ações.
De acordo com a Polícia Militar, serão distribuídas 300 câmeras nos grandes centros urbanos do estado. Desse total, 60 câmeras serão destinadas à Polícia Rodoviária Estadual, 24 ao Batalhão de Polícia de Fronteira, 24 à Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas. As outras 192 câmeras serão destinadas aos batalhões de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá.
TCE acompanha aquisição de câmeras corporais que serão usadas pela Polícia Militar
5|4